Expulso no Cruzeiro, Pezzolano defende intensidade à beira do campo

O técnico Paulo Pezzolano admitiu que pode melhorar, mas defendeu o jeito 'intenso' à beira do campo após ter sido expulso na derrota do Cruzeiro por 3 a 0 para o Fluminense, nesta terça-feira (12). O comandante recebeu o cartão vermelho por reclamação ainda no primeiro tempo do jogo no Mineirão, que eliminou o time celeste nas oitavas de final da Copa do Brasil.

"É a maneira de viver o jogo. Você não faz as coisas pensando. Às vezes, você está vivendo o jogo. Às vezes, sinto que a equipe se identifica muito com o treinador que está do lado de fora. Se você quer uma equipe intensa, é difícil ter um treinador que fique sentado no banco ou sem falar. Uma equipe intensa tem um treinador que é intenso", defendeu-se.

Enérgico desde o começo do jogo, Pezzolano recebeu 'broncas' do árbitro Raphael Clauss antes de ser expulso. O cartão vermelho saiu após o treinador uruguaio reclamar de uma falta não marcada para o Cruzeiro, em lance em que a bola bateu no braço do defensor tricolor.

"Mas, brincando, eu sempre tenho razão, olhe a jogada hoje, pega na mão do jogador do Fluminense. Olhe a jogada do Luvannor, é pênalti, é pênalti. Falem o que quiserem, é pênalti", reclamou, citando outro lance ocorrido ainda no primeiro tempo.



"Então, você fica bravo. Eu vivo o jogo, estou dentro de campo com eles, estou vivendo com eles. A fome que eles me demonstram no dia a dia faz com que eu esteja ativo, estou jogando o jogo com eles. Eu sei que tenho que melhorar esse detalhe, sem dúvida. Ainda tenho 39 anos, já sou um homem, mas como treinador tenho que arrumar essas coisas. Mas vou ficar sempre com essa intensidade. Eu tento não faltar respeito ao árbitro, mas são coisas que tenho que arrumar, sem dúvidas", completou.

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