Em live recente, Ronaldo cobrou participação nesta receita. Diretor comercial do estádio, Samuel Lloyd respondeu o dono de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro.
"É muito fácil. A gente pode trocar o que a gente recebe com venda de camarote por um preço de aluguel do estádio, porque hoje não tem. A gente não recebe. Hoje, se um produtor de evento quiser fazer um show no Mineirão, ele vai pagar minimamente R$ 500 mil para entrar", disse o executivo.
"A gente não tem isso com os clubes. A gente entra no risco. Eu não tenho valor de aluguel. A minha remuneração fica nesse risco. Quando eu tenho um jogo bom, eu vendo bem. Quando tenho um jogo ruim, eu não vendo quase nada", complementou Lloyd em participação no podcast Superesportes Entrevista.
A alegação de Ronaldo é que o Mineirão não teria evento para vender camarote se o Cruzeiro não mandasse seus jogos no estádio. Por esse motivo, na visão do Fenômeno, o faturamento desses espaços deveria ser compartilhado.
"Por exemplo, a gente quer jogar no Mineirão, mas a gente quer a renda do nosso espetáculo, do nosso jogo. Só que eles venderam todos os camarotes para esse ano. Bom, mas eles venderam os camarotes e se a gente não joga lá? Quem comprou o camarote vai ter o que?", questionou o ex-camisa 9 em live transmitida no dia 1° de abril.
Apesar das diferenças, Cruzeiro e Mineirão estão em vias de assinar um contrato para que os jogos sejam realizados no estádio até o fim do ano. Para além disso, há negociações de um acordo maior, em que o time celeste passaria a administrar o Gigante da Pampulha de forma compartilhada com a Minas Arena.