Dedé cobra do Cruzeiro R$ 17,7 milhões, mais multa por atraso no pagamento das parcelas
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Em junho do ano passado, Dedé e Cruzeiro entraram em um acordo na Justiça que previa o pagamento de R$ 16,6 milhões ao defensor. O montante seria pago em 60 parcelas a partir de janeiro. Além disso, o clube teria que pagar R$ 1,1 milhão ao advogado do atleta, em 24 prestações.
Segundo os representantes do defensor, em caso de atraso da primeira parcela do acordo, depois de tolerância de cinco dias, haveria incidência de multa de mora de 1% sob o valor de cada parcela em atraso.
Fotos marcantes de Dedé no Cruzeiro
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Ainda conforme exposto na manifestação, caso o atraso seja de quatro parcelas, alternadas ou sucessivas, "acarretaria o vencimento antecipado de todas as parcelas não quitadas, com acréscimo de multa de 10% sob o débito vencido". A defesa de Dedé pleiteia isso na Justiça.
O processo contra o Cruzeiro corre na 48ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.
Inclusão da SAF
Os advogados de Dedé também pedem que a SAF do Cruzeiro seja incluída como responsável solidária pela dívida de R$ 17,7 milhões.
"A Sociedade Anônima de Futebol responde solidariamente aos débitos do clube, quando a obrigação é resultante da atividade fim do Clube, incluindo os débitos trabalhistas, em se tratando de atletas de futebol", diz a manifestação.
A informação foi antecipada pelo GE e confirmada pelo Superesportes.
Dedé no Cruzeiro
Contratado por R$14 milhões ao Vasco, em abril de 2013, Dedé conquistou sete títulos pelo Cruzeiro: dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014), duas Copas do Brasil (2017 e 2018) e três Campeonatos Mineiros (2014, 2018 e 2019).
Em oito anos no clube, o zagueiro esteve em campo em 188 oportunidades e marcou 15 gols. Sua sequência foi prejudicada por lesões nos dois joelhos, a ponto de atuar em apenas 12 ocasiões de 2015 a 2017.
A última partida de Dedé pela Raposa foi em 19 de outubro de 2019, quando o Cruzeiro venceu o Corinthians por 2 a 1, em São Paulo, pela 27ª rodada do Brasileirão.
Na ocasião, ele machucou o joelho e precisou ser substituído por Cacá. Posteriormente, tentou tanto o tratamento conservador quanto o cirúrgico, porém não alcançou as condições ideais para voltar a jogar pelo clube mineiro.