Ronaldo se mostrou animado com momento do Cruzeiro na Série B
Investidor do Cruzeiro, Ronaldo afirmou estar “gostando da cara do time” na Série B. Em que pese o placar apertado de 1 a 0 na última terça-feira, contra o Londrina, no Mineirão, o ex-camisa 9 da Seleção Brasileira ficou animado com a identidade implantada pelo técnico Paulo Pezzolano e confia em evolução para brigar pelo acesso à Primeira Divisão.
- Cruzeiro teve receita média de R$ 220 milhões com futebol de 2017 a 2021
“Depois daquela vitória incrível que tivemos terça-feira, contra o Londrina. Um gol sofrido, um jogo sofrido, mas tenho que falar que estou gostando da cara que está ficando o time. Estou gostando. Você vê como é que mantém a posse de bola, sai jogando bem, com agressividade”, disse o Fenômeno.
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A vitória sobre o Londrina fez o Cruzeiro encerrar a quarta rodada da Série B em quinto , com sete pontos. O desafio agora é vencer a Chapecoense neste sábado, às 19h, na Arena Condá, em Chapecó. Caso conquiste o triunfo, a Raposa chegará a dez pontos, ultrapassará o adversário direto, que soma oito, e entrará no G4.
“Foi muito importante a vitória. A gente foi lá para cima na tabela e a gente ainda tem margem para melhorar muito nosso futebol. Eu estou otimista. Eu estou bastante otimista. Então, muito boa sorte para os nossos jogadores, que façam uma ótima partida e que tragam três pontos que é o nosso objetivo”, frisou R9.
Na aquisição de 90% das ações do Cruzeiro, Ronaldo se comprometeu a aportar R$ 400 milhões - R$ 50 milhões na assinatura do contrato e R$ 350 milhões por capital próprio e/ou receitas incrementais acima da média de 2017 a 2021 (cerca de R$ 220 milhões).
Assim, caso a gestão do empresário eleve os ganhos para R$ 300 milhões, será como adicionar R$ 80 milhões além de R$ 220 milhões. O clube só atingirá a quantia a partir do momento em que retornar à Série A, tal como ocorreu em 2018, quando faturou R$ 318,8 milhões.
Em março, o estafe de Ronaldo e o banco XP (representante do Cruzeiro) ajustaram alguns pontos do contrato, como a impossibilidade de venda das ações a um terceiro por um período de cinco anos ou até complementar os R$ 400 milhões, e o licenciamento da marca do clube à SAF, com pagamento de royalties à associação civil após quitada a dívida de quase R$ 1 bilhão.
O Fenômeno ainda assumirá o passivo tributário da instituição, de R$ 180 milhões e com parcelas acima de R$ 1 milhão até 2032, tendo como contrapartida as propriedades das Tocas da Raposa I e II.
A lei da SAF determina a destinação de 20% das receitas do clube-empresa para o abatimento de dívidas da associação civil em um prazo de seis anos, prorrogáveis por mais quatro em caso de liquidação de 60% do débito original.