"Temos que arrumar isso. Essas transições que são fatais para nós. E melhorar no último terço. É o mais difícil para o jogador: ter essa clareza na última zona, no último passe. Quando a gente tiver toda equipe, ela vai seguir melhorando", garantiu o treinador uruguaio.
A transição defensiva se inicia após a perda de bola, no momento em que o time precisa sair da organização ofensiva para a defensiva. Diante do Tombense - e em outros jogos da temporada -, a equipe celeste apresentou lentidão e outras deficiências nesta recomposição. Desta forma, facilitou a vida dos adversários para construir contra-ataques.
O último passe também é um problema crônico deste Cruzeiro. Em inúmeras oportunidades, especialmente nos três jogos da Série B, os jogadores de ataque se mostraram afobados no acabamento das jogadas e nas tomadas de decisão. Até aqui, foram apenas dois gols (um de pênalti) na competição nacional.
Apesar de admitir os problemas, Pezzolano garante que consegue enxergar evolução no Cruzeiro. "O mais importante é eu ver melhoria em todos os jogos. Estamos no caminho certo. Sabemos que temos que ganhar todos os jogos, mas o mais importante é seguir melhorando como equipe, que mais para frente vai chegar esse momento de ganhar todos os jogos como merece o Cruzeiro", disse.
Depois de empatar com o Tombense por 1 a 1, nesse sábado, o Cruzeiro retornou a Belo Horizonte de ônibus. O grupo se reapresenta às 10h desta segunda-feira (25), única data para Pezzolano comandar algum tipo de atividade. O duelo diante do Londrina, pela 4ª rodada da Série B, está marcado para as 21h30 de terça (26), no Mineirão.