"Eu senti muito por não ter tido a chance de disputar uma Copa do Mundo, especialmente a de 2002, quando já era campeão da Libertadores pelo Palmeiras e participei de todo caminho nas Eliminatórias com a seleção. Enfim, coisas da vida que vão formando a gente. E a gente nunca faz ideia do que tem dobrando a esquina", disse, em entrevista ao site The Players Tribune.
"Depois de não ter sido convocado para a Copa, eu vivi uma fase mágica no Cruzeiro, joguei com raiva de tudo e de todos. Conquistei títulos, reencontrei a minha paz, até que dobrei a esquina de novo", destacou.
Alex ainda disse que o recomeço no Cruzeiro após a desilusão da Copa do Mundo o fez buscar outro objetivo no trabalho. "O que ficou pra mim, da volta por cima no Cruzeiro à experiência de vida transformadora na Turquia, é que ali eu voltei a me divertir no trabalho e a acreditar que um ambiente diferente é possível no futebol - e que isso é importante principalmente pra piazada que está chegando", frisou.
Ao longo de sua carreira como atleta, Alex jogou por Coritiba, Palmeiras, Flamengo, Parma da Itália, Cruzeiro, Fenerbahçe da Turquia e ainda vestiu a camisa da Seleção Brasileira. O craque pendurou as chuteiras em dezembro de 2014 no Coxa, clube que o revelou em 1995.
Pelo Cruzeiro, Alex foi o maestro em campo nas conquistas dos Campeonatos Mineiros de 2003 e 2004, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro de 2003.
O meia jogou no Cruzeiro em duas passagens. A primeira foi de agosto a dezembro de 2001. Ele retornou à Toca da Raposa em setembro de 2002 a pedido do técnico Vanderlei Luxemburgo e permaneceu no clube celeste até maio de 2004, quando foi contratado pelo Fenerbahçe da Turquia.
Alex jogou 121 partidas pelo Cruzeiro, marcou marcou 64 gols e fez 61 assistências.