Com acordo para se tornar dono de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol do Cruzeiro, Ronaldo garantiu não ter interesse em usar as Tocas da Raposa I e II como investimento imobiliário. Segundo ele, os centros de treinamento continuarão abrigando as atividades esportivas do elenco profissional e das categorias de base.
“Não é do nosso interesse e não será também usar qualquer uma das Tocas como investimento imobiliário. Ou seja, se amanhã ou depois a região da Pampulha permitir a construção de prédios e condomínios, e eu recebo uma proposta grande pela Toca I, comprometo-me a não vender”, disse o ex-jogador, em live nesta terça-feira em seu canal no Twitch.
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“Se houver possibilidade de venda, a gente colocaria a associação nesse negócio. É uma garantia importante para a associação. Volto a afirmar que não está no nosso pensamento vender nenhuma das Tocas. Será uso exclusivo do futebol. E nossa parte administrativa fica toda na Toca 2”, complementou o Fenômeno.
A intenção de incorporar os CTs à SAF se deve ao risco que a associação civil correrá de ter os bens penhorados em meio à dívida acima de R$ 1 bilhão. O objetivo de Ronaldo é assumir o passivo tributário de R$ 200 milhões e, em troca, tornar-se donos dos patrimônios situados nos bairros Bandeirantes e Trevo, na Pampulha, em Belo Horizonte.
“A nossa proposta é para assumir a dívida tributária com essa pequena garantia que são as duas Tocas para a SAF, de modo que a gente garante que não teríamos esse risco de penhora e de perder as duas Tocas, que são o nosso local de trabalho”.
“A gente se responsabiliza por uma renegociação da dívida tributária, honra o pagamento, garante a Toca I e, no fim, as Tocas serão de propriedade da SAF. Com isso, garanto que o Cruzeiro não perde as Tocas e não fica sem lugar para treinar”.
A proposta de Ronaldo precisa ser avaliada e votada pelo Conselho Deliberativo do Cruzeiro, pois envolve alienação de bens. O craque já conversou com integrantes do órgão e explicou a importância da aprovação para que a compra da SAF mediante aporte de R$ 400 milhões seja assinada. Sem a anuência, segundo ele, o caminho ficará mais difícil.
A proposta de Ronaldo precisa ser avaliada e votada pelo Conselho Deliberativo do Cruzeiro, pois envolve alienação de bens. O craque já conversou com integrantes do órgão e explicou a importância da aprovação para que a compra da SAF mediante aporte de R$ 400 milhões seja assinada. Sem a anuência, segundo ele, o caminho ficará mais difícil.
“Temos que acelerar isso. Se eu não tenho essas garantias, é muito difícil continuar e evoluir no projeto. Porque até para gente ter novos investidores, patrocínios, enfim, o mercado está esperando essa definição para a gente alavancar e continuar trilhando este bom caminho que já começamos”.