Até aqui, o time celeste considera que foi prejudicado, principalmente, nos clássicos contra o América (derrota por 2 a 0) e Atlético (derrota por 2 a 1). Diante do Coelho, o Cruzeiro teve um gol mal anulado do atacante Edu, logo no início da partida. Já diante do Galo, o árbitro Igor Júnio Benevenuto marcou pênalti polêmico no atacante Hulk.
"Falei isso e sigo falando isso. Tudo que falo eu penso. Às vezes a pessoa está com sangue mais quente e tudo, mas eu penso. Por que nunca vi isso no mundo. Não pelo erro no pênalti para o Atlético, um erro qualquer pessoa comete. Mas há muitos erros contra o Cruzeiro, e não é normal", disse.
"Nós perdemos dois jogos desde que cheguei aqui, e os jogos que perdemos foram com interferência do árbitro. Pode passar um jogo? Pode. Eu erro mais que eles todos os dias, sem dúvidas, aqui no treino, no jogo. Mas errar tanto contra o Cruzeiro é difícil. Então não sei... estou chegando e vi isso no Campeonato Mineiro", complementou.
Pezzolano ainda foi questionado, na mesma pergunta, se acreditava na existência de algum tipo de favorecimento ao Atlético no Campeonato Mineiro. "Você pergunta se é um erro ou... não sei. Um erro não é, são vários erros. Eu fico preocupado nem tanto por mim, pois sou uruguaio, posso perder três ou quatro jogos e amanhã treinar outro time. É normal. Mas é complicado esse tanto de incidência dos árbitros no campeonato", disse.
" (...) Um erro, um pênalti contra e um vermelho para um integrante da comissão técnica do Cruzeiro, e (o árbitro) vai ao banco do Atlético e dá amarelo. Há muitas coisas. Amarelo para Willian, que não havia feito quatro faltas, nem o Cruzeiro havia feito quatro faltas. Isso é o esquisito. Não entendo. Sabemos que somos grandes candidatos a ganhar o campeonato", completou Pezzolano.
E o VAR?
Em live recente, Ronaldo, que está perto de se tornar acionista majoritário da SAF Cruzeiro, cobrou a presença do árbitro de vídeo nos jogos pelo Campeonato Mineiro. Para Pezzolano, no entanto, não basta que a tecnologia exista sem a capacitação dos profissionais.
"Não sei se o Campeonato Mineiro está preparado para isso. Seria melhor? Sim. Mas não sei tudo o que tem que trocar e o que pode ou não ser feito. Quem sabe é a direção. Pode haver dez pessoas atrás do computador, atrás da câmera, mas se não tem a fé (vontade) de fazer as coisas bem, vão seguir errando. Então não sei a profundidade disso", opinou.