Em situação financeira delicada, o clube celeste decidiu rescindir, de forma unilateral, o contrato com a empresa de escritórios compartilhados. Conforme apurou o Superesportes, há multa pelo fim antecipado do vínculo. Valores e formas de pagamento, inclusive de débitos em atraso, ainda serão negociados.
A ideia é que os funcionários do Cruzeiro passem a trabalhar nos clubes sociais - Barro Preto e Pampulha - e também nas Tocas da Raposa I e II. Não existe, hoje, porém, um planejamento muito claro de como isso será executado.
Em fevereiro de 2021, o Cruzeiro deixou sua Sede Administrativa, no Barro Preto, que ficou por longo período desocupada até ser alugada pelo Supermercados BH. Hoje, a rede utiliza o espaço para seu departamento de Recursos Humanos.
Na época, a mudança para a WeWork foi vendida pelo Cruzeiro como o acompanhamento de "uma tendência global de grandes corporações, acelerada pelo momento atual, que busca flexibilidade e conexão".
"O novo ambiente proporcionará também um passo importante para um novo conceito profissional, que deixará de funcionar de forma verticalizada e terá uma estrutura horizontal, melhorando fluxos, processos e colaborando para a implementação mais assertiva da filosofia de trabalho", escreveu o clube no ano passado.
Havia, ainda, a promessa de "economia anual de mais de R$ 2 milhões em gastos com manutenção e despesas fixas". Doze meses depois, no entanto, o clube precisou romper o acordo por não conseguir cumprir as cláusulas do contrato assinado com a empresa de escritórios compartilhados.
Após a publicação da reportagem, a WeWork se manifestou. Por meio de nota, confirmou o rompimento do vínculo, mas garantiu que segue parceira do Cruzeiro.
"A WeWork reforça que possui e mantém um bom relacionamento com o Cruzeiro Esporte Clube. O clube procurou a WeWork solicitando a rescisão antecipada de seu contrato de afiliação, indicando que gostaria de deixar de ocupar a unidade da WeWork em Belo Horizonte. A parceria entre as duas marcas segue, inclusive com a formatação de ações e projetos para serem efetuados ainda esse ano", disse.
"O novo ambiente proporcionará também um passo importante para um novo conceito profissional, que deixará de funcionar de forma verticalizada e terá uma estrutura horizontal, melhorando fluxos, processos e colaborando para a implementação mais assertiva da filosofia de trabalho", escreveu o clube no ano passado.
Havia, ainda, a promessa de "economia anual de mais de R$ 2 milhões em gastos com manutenção e despesas fixas". Doze meses depois, no entanto, o clube precisou romper o acordo por não conseguir cumprir as cláusulas do contrato assinado com a empresa de escritórios compartilhados.
Após a publicação da reportagem, a WeWork se manifestou. Por meio de nota, confirmou o rompimento do vínculo, mas garantiu que segue parceira do Cruzeiro.
"A WeWork reforça que possui e mantém um bom relacionamento com o Cruzeiro Esporte Clube. O clube procurou a WeWork solicitando a rescisão antecipada de seu contrato de afiliação, indicando que gostaria de deixar de ocupar a unidade da WeWork em Belo Horizonte. A parceria entre as duas marcas segue, inclusive com a formatação de ações e projetos para serem efetuados ainda esse ano", disse.