O Cruzeiro busca novas fontes de receita para montar um time competitivo na Série B do Campeonato Brasileiro. Segundo o ex-jogador Ronaldo, com acordo para se tornar dono de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol, existem conversas ainda em estágio inicial com possíveis parceiros.
“Há contatos com o Cruzeiro, mas está bem lento. A gente gostaria que fosse em uma velocidade maior, mas são muitos detalhes que temos que acertar e é normal isso em uma negociação”, disse o Fenômeno, em live em seu canal no Twitch.
Apesar de o Cruzeiro contar somente com o Sócio 5 Estrelas como entrada de recursos, Ronaldo confia que alavancará as finanças do clube até a disputa da Série B, de 9 de abril a 5 de novembro.
“De todas as formas, eu estou muito otimista e acho que vamos conseguir receitas boas e novas para a gente montar um time competitivo para Série B”.
Conforme o ex-camisa 9 da Seleção Brasileira, outros recebíveis da Raposa, como os direitos de transmissão da TV Globo e as cotas de patrocínio do Supermercados BH, estão antecipados até dezembro de 2023.
“Nesse momento, (o Sócio 5 Estrelas) é a nossa única fonte de receita nova, pois as que existem já foram cobradas e adiantadas no prazo de dois anos. Portanto, não temos receitas novas”.
Em janeiro, Ronaldo concedeu entrevista na Toca da Raposa II, na qual informou que haveria um corte no orçamento para o futebol de R$ 90 milhões para R$ 35 milhões em 2022.
Existe a possibilidade de que o número seja revisado, desde que o Cruzeiro consiga elevar o faturamento inicialmente calculado em R$ 60 milhões.
Na negociação para a compra das ações do Cruzeiro, que ainda precisa ser assinada, Ronaldo se comprometeu a aportar R$ 400 milhões no futebol nos próximos anos.
O grupo ligado ao Fenômeno também terá de gerar caixa para o abatimento da dívida de R$ 1 bilhão da associação civil mediante repasse de 20% das receitas mensais até 2032.
O grupo ligado ao Fenômeno também terá de gerar caixa para o abatimento da dívida de R$ 1 bilhão da associação civil mediante repasse de 20% das receitas mensais até 2032.