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Cruzeiro: Pezzolano pede mais 'profundidade' aos jogadores de armação

Técnico afirmou que Marco Antônio, João Paulo e Giovanni têm qualidade técnica, porém necessitam de jogar um pouco mais para a frente

06/02/2022 06:00 / atualizado em 06/02/2022 13:59
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Pezzolano conduziu o Cruzeiro à terceira vitória no Campeonato Mineiro
foto: Marco Ferraz/Cruzeiro

Pezzolano conduziu o Cruzeiro à terceira vitória no Campeonato Mineiro


A estratégia do Cruzeiro em escalar um trio de armadores na partida contra a Caldense não trouxe os resultados esperados pelo técnico Paulo Pezzolano. Marco Antônio, João Paulo e Giovanni tiveram dificuldades para criar no primeiro tempo, e o time celeste praticamente não levou perigo à meta da Veterana, que fez 1 a 0 com o atacante João Diogo, aos 12 minutos.

A mudança de postura da Raposa começou a partir de uma alteração tática: Pezzolano tirou Marco Antônio, colocou Rafael Santos e adiantou Matheus Bidu para a ponta. Com isso, a equipe passou a atacar predominantemente pelos lados e encontrou a saída para a retranca adversária por meio de passes no rumo da linha de fundo e em cruzamentos.



Uma tabela entre Rafael e Bidu deu origem ao gol de empate, aos 28 minutos do segundo tempo, em cobrança de falta de Giovanni. A virada veio aos 51 minutos, quando João Paulo bateu escanteio, Maicon escorou de cabeça, e Edu ajeitou na coxa antes de soltar a bomba de pé direito.

Mas como a dobradinha entre laterais impactou positivamente no rendimento celeste na partida? Segundo Paulo Pezzolano, Rafael Santos e Bidu conseguiram dar “profundidade” à equipe, diferentemente do ocorrido nos primeiros 45 minutos com João Paulo, Giovanni e Marco Antônio. O treinador uruguaio quer que o trio se movimente mais dentro de campo.

“Coloquei eles para pegar mais a bola, pois são jogadores de qualidade para pegar a bola e dar passes. Mas eles precisam entender mais que pegar a bola às vezes não é só no pé, e sim tocando em velocidade para a frente. Se eles fizerem isso, terei jogadores de qualidade e profundidade. Mas se eles não fizerem a movimentação sem a bola para a frente, não tenho profundidade. Foi o que passamos no primeiro tempo”.

Pezzolano admitiu que o posicionamento da Caldense na marcação e o próprio gramado do estádio Ronaldo Junqueira - de qualidade inferior ao de Mineirão e Independência - prejudicaram a proposta de toque de bola com agilidade do Cruzeiro. Mesmo assim, ele espera que nos próximos duelos os jogadores consigam se adaptar às ideias.

“Vi que temos de melhorar. Eles podem jogar juntos, mas precisam fazer a movimentação para frente. Se começarem a fazer a movimentação para frente no espaço atrás do lateral, do zagueiro e do volante, acho que podem jogar juntos. Vamos seguir trabalhando, melhorando tudo isso e ver se podem jogar todos juntos ou alguns. Estamos trabalhando para isso”.

Para encarar o Democrata na quarta-feira, às 19h30, no Mineirão, o Cruzeiro não terá Giovanni, expulso na vitória sobre a Caldense, e Mateus Silva, que recebeu o terceiro cartão amarelo. Em contrapartida, poderá contar com Waguinho, de volta após cumprir suspensão. A Raposa soma três vitórias e um revés no estadual, com 75% de aproveitamento.

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