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Pezzolano vê expulsão de Waguininho determinante para derrota do Cruzeiro

Na opinião do treinador, time celeste jogava melhor que o América até o camisa 11 tomar cartão vermelho por agredir o lateral-direito Patric

03/02/2022 00:47 / atualizado em 03/02/2022 12:46
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Árbitro Ricardo Marques Ribeiro expulsou Waguininho, do Cruzeiro, após tentativa de agressão em Patric
foto: Alexandre Guzanshe/EM D.A Press

Árbitro Ricardo Marques Ribeiro expulsou Waguininho, do Cruzeiro, após tentativa de agressão em Patric


O técnico Paulo Pezzolano considerou a expulsão do atacante Waguininho determinante para a derrota do Cruzeiro diante do América, nesta quarta-feira, no Mineirão, pela terceira rodada do Campeonato Mineiro. Quando o camisa 11 tomou o cartão vermelho, aos 19 minutos, o time celeste jogava melhor e teve um gol mal anulado do atacante Edu.

“O jogo teve dois momentos: um antes da expulsão e outro depois da expulsão. Não é fácil jogar com um jogador a menos por tanto tempo. Uma coisa é jogar por 20 ou 25 minutos, outra é jogar 80 minutos com tempo adicional e tudo. É muito tempo por causa da intensidade. Mas fiquei tranquilo, pois todos correram até o final”.



Com um atleta a mais em campo, o Coelho encontrou espaço para tocar a bola e balançou a rede com o lateral-direito Patric, em cobrança de falta, aos 24, e o armador Alê, de cabeça, aos 32. Por sua vez, a Raposa foi castigada pelo cansaço e não conseguiu a reação na etapa complementar.

“Na primeira parte do jogo acho que fomos superiores, fizemos um gol, mas foi anulado. Tivemos o controle do jogo até a expulsão. Depois da expulsão, sim, aí começaram os problemas, é normal, porque queríamos seguir com a intensidade que estávamos fazendo, marcação sob pressão, mas o campo ficou muito grande e sobrou espaço para eles”, complementou o uruguaio.

Waguininho recebeu o vermelho após tentar agredir Patric com vários socos em uma corrida por disputa de espaço no lado esquerdo do ataque celeste. O quarto árbitro André Luiz Skettino Policarpo Bento foi quem avisou ao dono do apito, Ricardo Marques Ribeiro.

Além de ficar em desvantagem numérica em relação ao América, o Cruzeiro perdeu uma de suas principais peças ofensivas. Neste início de temporada, o camisa 11 vinha se destacando na movimentação e em dribles e assistências.



Na etapa complementar, Pezzolano tentou reforçar o setor ofensivo com Bruno José e Thiago, mas o Cruzeiro não levou perigo à meta de Jori, goleiro do América, apesar do esforço para manter a bola no ataque. Mesmo assim, o comandante valorizou o empenho dos jogadores e projetou a recuperação na sequência do estadual.

“No segundo tempo começamos de novo, acho que fomos superiores nos primeiros minutos mesmo com um jogador a menos. Se fizéssemos um gol, o jogo teria mudado um pouco, teríamos mais impulso para ir à frente e buscar o empate, mas não conseguimos”.

“Depois, o adversário começou a ter a bola, é normal quando temos um jogador a menos, ficamos cansados, muitos não vinham jogando, outros se recuperando de COVID. Superamos tudo isso, mas hoje realmente fomos vencidos. Como falei aos jogadores, é levantar a cabeça e correr até o final”.

O revés no Mineirão fez o Cruzeiro cair da liderança para a quarta colocação do Mineiro, com seis pontos. O líder é o Atlético, com sete, seguido por América e Athletic, ambos com seis e em vantagem sobre a Raposa no saldo de gols.

O próximo duelo do time celeste o é diante da Caldense, às 16h30 de sábado, 5 de fevereiro, no estádio Ronaldão, em Poços de Caldas. A Veterana também soma seis pontos e ocupa o quinto lugar no estadual.

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Cruzeiro 0 x 2 América: fotos do clássico no Mineirão pelo Estadual



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