Sérgio deve se reunir com
Pedro Lourenço
, do Supermercados BH;
Paulo Henrique Pentagna Guimarães
, do banco BS2 e da concessionária de veículos Carbel; e
Régis Campos
, da Emccamp. Já
Aquiles Diniz
, ex-sócio do banco Inter, chegou a conversar com o presidente na última sexta-feira, mas não estará presente nesta segunda.
No encontro, será definida a forma do aporte ao Cruzeiro. A intenção é levantar um valor para resolver as remunerações pendentes e dívidas na Fifa que impedem o clube de fechar contratações.
Em entrevista ao jornalista Jaeci Carvalho, o empresário Régis Campos afirmou que se dispôs a colaborar financeiramente em benefício do clube. Ele garantiu que pelo menos parte do pagamento será feito nesta semana.
"Vai pagar os funcionários da Toca I e da Toca II na semana que vem, a folha dos jogadores", disse Régis, que negou ainda o boato de que o dinheiro só seria liberado mediante renúncia do presidente Sérgio Santos Rodrigues.
"Não existe, em hipótese nenhuma, esse negócio de arrumar R$ 10 milhões, R$ 3 milhões, R$ 9 milhões - o que for - para o Cruzeiro condicionando à saída do Serginho. Não existe essa possibilidade, nunca foi cogitado isso".
Segundo Campos, o atual mandatário tem papel fundamental para a transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol. "Se um outro cara entrar agora, essa SAF não sai, nada anda, nada vai resolver. O problema não é esse".
O próximo compromisso do Cruzeiro na Série B é contra o Avaí, às 21h30 da próxima sexta-feira, no estádio da Ressacada, em Florianópolis, pela 31ª rodada. Por causa dos vencimentos pendentes, os jogadores fizeram greve nos últimos dias, porém decidiram retornar aos treinamentos no domingo.
Dívidas na Fifa
Além de trabalhar com salário em dia, o técnico Vanderlei Luxemburgo quer reforçar o time para a próxima temporada, pois o plantel atual não se mostrou competitivo na disputa da Série B . Para isso, a Raposa terá que pagar duas dívidas na Fifa (R$ 13 milhões , mais taxas e correção monetária), já que atualmente está penalizada e não pode registrar novos jogadores.
O Mazatlán, antigo Monarcas Morélia, do México, cobra R$ 6 milhões pela venda do atacante Riascos . Já o Defensor, do Uruguai, deve receber R$ 7 milhões pela negociação do meia Arrascaeta com o clube celeste. Ambas as tratativas ocorreram em 2015, quando o clube ainda era gerido pelo ex-presidente Gilvan de Pinho Tavares . A administração seguinte, de Wagner Pires de Sá , também não buscou nenhum acordo para quitar os débitos.