Em 2020, antes mesmo do início da Série B, o Cruzeiro foi punido com a perda de seis pontos por não ter pago a dívida com o Al Wahda. A Fifa exigiu a punição em 19 de maio, quando venceu ao débito. À época, o clube era administrado pelo Conselho Gestor. No ano passado, inclusive, o clube árabe chegou a solicitar, junto à Fifa, o rebaixamento da Raposa.
Denilson foi contratado em 2016, por empréstimo. No entanto, deixou o Cruzeiro após apenas cinco jogos, sem marcar gols.
De onde vieram os recursos?
O clube celeste quitou a dívida com o Al Wahda a partir da venda da sede Campestre II, negociada por valor próximo a R$ 15 milhões. O imóvel era anexo à sede social no bairro Santa Branca, na região da Pampulha. Com o aval dos 223 integrantes do Conselho Deliberativo que estiveram em votação, a propriedade, que era usada como estacionamento por uma empresa terceirizada, foi vendida.
Em nota, Sérgio Santos Rodrigues, presidente do clube, destacou: 'Seguimos no difícil propósito de sanear o Cruzeiro e buscar o resultado desportivo ao mesmo tempo'.
Nota do presidente do Cruzeiro
"Hoje resolvemos mais um dos nossos maiores problemas, dentre os diversos herdados.
A dívida que nos causou a perda de 6 pontos no Brasileiro ano passado, que poderia render uma queda à série C agora, foi paga hoje.
Quitamos com o Al Wahda de Abu Dahbi a dívida relativa ao atleta Denilson, contraída em gestões anteriores.
Seguimos no difícil propósito de sanear o Cruzeiro e buscar o resultado desportivo ao mesmo tempo.
Contamos com vocês!"