Empresário do ramo imobiliário e parceiro do Cruzeiro,
Régis Campos
é um entusiasta da ideia. Ao
Superesportes
, ele detalhou o que poderia ser construído naquele espaço e projetou uma possibilidade de rendimento entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões para o clube. Antes, ele já havia
antecipado a ideia
ao colunista Jaeci Carvalho, do
Estado de Minas
.
"Estamos buscando a regularização de todos os documentos, é um mérito total do Sérgio Rodrigues (presidente do Cruzeiro). Vamos buscar isso pra tentar fazer dinheiro com aquele clube ali no Barro Preto", explicou Régis, sócio da Emccamp Engenharia.
"Naquele espaço, é perfeitamente possível a construção de um shopping, uma torre comercial e duas torres residenciais. Isso aí estamos falando em R$ 300 milhões, R$ 400 milhões entre venda e rentabilidade. Seria de uma importância muito grande para o Cruzeiro", destacou.
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O Parque Esportivo do Barro Preto tem cerca de 11 mil metros quadrados e foi contruído em 1956. Hoje, ele abriga o centro de treinamento da equipe de vôlei e é utilizado como espaço de lazer pelos associados do Cruzeiro. O bairro é considerado um polo de moda em Belo Horizonte .
Ao longo das gestões dos ex-presidentes Gilvan de Pinho Tavares (2012-2017) e Wagner Pires de Sá (2018-2019), o tema chegou a ser levantado em algumas oportunidades. Em 2019, a ideia chegou a virar projeto executivo (foto), mas nunca foi tirada do papel.
Para conseguir levar o projeto adiante, o Cruzeiro precisará de uma aprovação do
Conselho Deliberativo
. De acordo com o Estatuto em vigência, o Parque Esportivo do Barro Preto só poderia ser negociado "em situação altamente vantajosa, mediante proposta aprovada por 9/10 (nove décimos) dos conselheiros".