"Andaram falando comigo, mas está muito confuso. O presidente do Cruzeiro (Sérgio Rodrigues) me passou uma mensagem, nos falamos pelo telefone. Tive uma conversa também com o Pedrinho, do Supermercados BH. Ficou nessa conversa, mas não avançamos em nada, não houve evolução sobre nada", disse Luxemburgo.
Na última quinta-feira, o executivo de futebol do Cruzeiro, Rodrigo Pastana, garantiu que o clube não havia procurado Luxemburgo. Na oportunidade, ele ainda reafirmou confiança em Mozart, que vem de oito jogos sem vitória no comando da Raposa - três derrotas e cinco empates pela Série B do Campeonato Brasileiro.
"Não houve nenhuma procura por treinador algum. Nem ao Luxemburgo nem a outro profissional. Pensamos diariamente no trabalho com o Mozart. O grupo está unido com ele. O grupo gosta do trabalho dele. A avaliação acontece pelos resultados e eu respeito, mas o trabalho diário é muito bom. Ele tem conhecimento, experiência e o fato de ele ter o grupo na mão ajuda muito", disse o dirigente em 22 de julho.
A procura do Cruzeiro por Luxemburgo foi divulgada na última semana, inicialmente pelo UOL. A consulta ao treinador também foi confirmada pelo Superesportes naquela oportunidade.
A procura do Cruzeiro por Luxemburgo foi divulgada na última semana, inicialmente pelo UOL. A consulta ao treinador também foi confirmada pelo Superesportes naquela oportunidade.
Pressão extrema
A situação de Mozart na Toca da Raposa II está cada dia mais insustentável. Além da pressão enorme do torcedor, boa parte do Conselho Deliberativo não aceita mais a permanência do treinador.
Desde sua contratação, em junho, o presidente Sérgio Rodrigues virou alvo de muitas críticas nos bastidores. A expectativa, após a demissão de Felipe Conceição, era pela contratação de um nome mais experiente, como o próprio Luxemburgo ou Dorival Júnior, ambos livres no mercado.
Agora, o Cruzeiro depende de um pedido de demissão de Mozart para que possa contratar um novo treinador. A regra imposta pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não permite que o clube demita dois treinadores durante uma mesma competição. Se o clube optar pela saída do profissional sem um acordo, terá de colocar um auxiliar-técnico para comandar a equipe até o fim da Série B.