“Muito respeitosamente quero me expressar ante a opinião pública sobre as mais recentes declarações divulgadas em meu nome através das minhas redes sociais, com a intenção de esclarecer e contextualizar o ocorrido”, escreveu o atacante.
Marcelo Moreno está com sua seleção desde o fim de maio para compromissos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 e Copa América. Na nota, além de terceirizar a culpa pelas publicações, ele confirma que foi diagnosticado para COVID-19.
“Lamentavelmente minha preocupação pelo meu contágio com a COVID-19, que me impediu de jogar com minha querida Seleção Boliviana na estreia da Copa América 2021 e pela pandemia que nos afeta, foi interpretada de maneira incorreta por quem se encarrega de fazer minha comunicação pública”, publicou.
“O que foi expressado na postagem da minha conta no Instagram não foi uma declaração textual que eu tenha dado pessoalmente, razão pela qual não tive a intenção de gerar uma polêmica, ofender ou questionar a Confederação Sul-Americana de Futebol e suas autoridades”, complementou.
No início da semana, também no Instagram, Moreno disparou contra a Conmebol, responsável por organizar a Copa América. 'Obrigado a vocês da Conmebol por isso. A culpa é totalmente de vocês! Se uma pessoa morrer, o que vocês vão fazer? O que importa é somente o dinheiro, a vida do jogador não vale nada?”, questionou o atacante. Ele reproduziu, na mesma publicação, uma notícia que relatava 52 casos de COVID-19 nas delegações do torneio.
Segundo a Unidade Disciplinar da Conmebol, Marcelo Moreno supostamente infringiu os artigos 12.1 e 12.2 do Código Disciplinar da Conmebol. Um item chama atenção: ‘Insultar de qualquer maneira ou por qualquer meio a Conmebol, suas autoridades e oficiais”.
Ao saber do processo disciplinar, Marcelo Moreno apagou a postagem em sua conta no Instagram.
Entenda o caso
A crítica de Marcelo Moreno se deve à decisão da Conmebol de realizar a Copa América no Brasil após as desistências de Colômbia e Argentina, antigas sedes.
O evento recebeu o apoio do presidente Jair Bolsonaro e do presidente da CBF, Rogério Caboclo - posteriormente afastado por denúncia de assédio sexual.