Menos de 24 horas após a demissão de Felipe Conceição, o Cruzeiro oficializou, no início da noite desta quinta-feira, a contratação de Mozart, ex-CSA e Chapecoense. Ele assinou contrato até o fim da temporada e já comandará o treinamento desta sexta-feira, às 15h30, na Toca da Raposa II.
"Posso garantir muita dedicação e trabalho. Talvez seja meio clichê, mas neste período de cinco, seis meses, temos como ambição retornar à Série A do Campeonato Brasileiro, de onde esse clube nunca deveria ter saído. Vai ser com muita luta, muita entrega", complementou.
Depois de terminar a Série B do Brasileiro de 2020 na 5ª colocação com o CSA, Mozart passou pela Chapecoense nesta temporada. Na equipe catarinense, foram apenas oito jogos antes da demissão, no fim do mês passado. Esses foram os únicos dois trabalhos da carreira do ex-jogador como técnico de futebol.
Enquete com mais de 20 mil votos realizada pelo Superesportes entre a noite dessa quarta-feira e o início da tarde desta quinta mostrou que Mozart não estava entre as opções preferidas do torcedor. Lideraram a preferência Marcelo Oliveira (25%), Dorival Júnior (20%) e Vanderlei Luxemburgo (17%). O novo técnico do Cruzeiro recebeu apenas 6% dos votos.
Mozart chega ao Cruzeiro por indicação do executivo Rodrigo Pastana, que trabalhou com o treinador no Coritiba e no CSA. O dirigente e o técnico têm o respaldo do presidente Sérgio Santos Rodrigues, que tomou a decisão sem consultar boa parte de seus pares.
Antes do anúncio oficial, ao Superesportes, o vice-presidente do Conselho Deliberativo, Maurício Silva, pediu que Sérgio seja mais flexível na tomada de decisões. “Ele (presidente) precisa ouvir mais as pessoas. Ser mais flexível. Em relação ao técnico, por exemplo, tomou a decisão de um dia para o outro. Não há consenso sobre o nome escolhido”, disse à reportagem.
"Sentimento de grande alegria e de responsabilidade. Eu venho galgando este momento há oito anos. Trabalhando e construindo esse momento há oito anos. Me sinto preparado e honrado de representar esse clube. Sei da responsabilidade, da cobrança devido aos títulos e à imensa torcida que tem", disse Mozart, de 41 anos.
Depois de terminar a Série B do Brasileiro de 2020 na 5ª colocação com o CSA, Mozart passou pela Chapecoense nesta temporada. Na equipe catarinense, foram apenas oito jogos antes da demissão, no fim do mês passado. Esses foram os únicos dois trabalhos da carreira do ex-jogador como técnico de futebol.
"É um campeonato extremamente duro (Série B). Tive oportunidade de disputar no ano passado. Infelizmente chegamos perto do acesso com o CSA, ficou aquele gostinho amargo, tenho certeza, e com fé em Deus vamos conseguir coroar esse campeonato com um acesso no fim do ano", finalizou o novo treinador do Cruzeiro.
Além de Mozart, chegam ao Cruzeiro o auxiliar Denis Iwamura e o preparador físico Jackson Maciel Schwengber.Rejeição
Enquete com mais de 20 mil votos realizada pelo Superesportes entre a noite dessa quarta-feira e o início da tarde desta quinta mostrou que Mozart não estava entre as opções preferidas do torcedor. Lideraram a preferência Marcelo Oliveira (25%), Dorival Júnior (20%) e Vanderlei Luxemburgo (17%). O novo técnico do Cruzeiro recebeu apenas 6% dos votos.
Crise interna
Mozart chega ao Cruzeiro por indicação do executivo Rodrigo Pastana, que trabalhou com o treinador no Coritiba e no CSA. O dirigente e o técnico têm o respaldo do presidente Sérgio Santos Rodrigues, que tomou a decisão sem consultar boa parte de seus pares.
Antes do anúncio oficial, ao Superesportes, o vice-presidente do Conselho Deliberativo, Maurício Silva, pediu que Sérgio seja mais flexível na tomada de decisões. “Ele (presidente) precisa ouvir mais as pessoas. Ser mais flexível. Em relação ao técnico, por exemplo, tomou a decisão de um dia para o outro. Não há consenso sobre o nome escolhido”, disse à reportagem.
“Ele (Sérgio) poderia esperar alguns dias. É uma escolha importante, não poderá mudar mais tarde, em função da regra da CBF. Não há apoio da maioria, não há base para apoiar essa escolha. Reconheço que ele tem muitas dificuldades pelo momento que entrou no Cruzeiro, teve coragem para assumir, mas acho que falta a ele essa flexibilização”, completou.