Rafinha tinha vencimentos no Cruzeiro de R$ 280.000,00. De acordo com a defesa do jogador, quando deixou o clube celeste para assinar com o Coritiba, em maio de 2019, o atacante fez um acordo de rescisão no valor de R$ 365.238,83. A Raposa pagou apenas uma parte (R$ 60.873,14), em agosto daquele ano, permanecendo R$ 304.365,69.
Rafinha entrou com pedido liminar para que a dívida seja penhorada de forma imediata. O processo está na 42ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. A primeira audiência ocorrerá no dia 20 de maio.
A defesa alega que há urgência, já que o dinheiro seria 'essencial para o sustento do reclamante (Rafinha) e de sua família'. "O risco de lesão grave ou de difícil reparação está presente, uma vez
que se trata de verbas trabalhistas, portanto de natureza alimentar e essencial para o sustento do Reclamante e de sua família", diz a defesa.
Os advogados de Rafinha ainda destacam a crise vivida pelo Cruzeiro, o que pode dificultar o pagamento. "Cumpre destacar que o clube reclamado vem passando por uma crise financeira história, e piorando a cada dia. Constantemente são veiculadas notícias sobre dívidas astronômicas junto à FIFA - Federação Internacional de Futebol e às Justiças do Trabalho e Cível".
Rafinha cobra do Cruzeiro:
- Saldo de dias de trabalho (R$ 65.333,33);
- Proporcional de 13º salário (R$ 93.333,33);
- Acréscimo remuneratório (R$ 13.066,67);
- 13º de férias (R$ 38.888,89);
- Bicho futebol mineiro (R$ 63.085,54);
- Proporcional de férias (R$ 116.666,67);
- Uso de imagem (R$ 52.266,67);
- Bicho Brasileirão 2018 (R$ 2.003,21);
- FGTS (R$ 30.388,41);
- Honorários dos advogados (R$ 107.504,58).