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Apesar de 'cobrança' de Samuel Rosa, Menin descarta patrocinar Cruzeiro

Empresário não vê necessidade de estampar marca da MRV em dois clubes da mesma cidade

João Vitor Marques José Cândido Junior Túlio Kaizer
Rubens Menin responde pedido de apoio ao Cruzeiro feito por Samuel Rosa - Foto: Divulgação/Arena MRV
Principal investidor do Atlético, Rubens Menin comentou sobre o pedido feito pelo músico Samuel Rosa, torcedor emblemático do Cruzeiro. O vocalista e guitarrista da banda Skank 'cobrou', em postagem nas redes sociais, que a MRV, empresa de Menin, também apoiasse o clube celeste. O empresário, no entanto, descartou a possibilidade no momento e explicou os motivos. 



“Não é que está descartado. A MRV pensa assim: no Rio, patrocinou o Flamengo. Um time no Rio basta. Cada hora um. Não tem necessidade de ter dois patrocínios aqui, uma visibilidade basta. Evidentemente, a gente opta pelo Atlético do que o Cruzeiro, porque a gente é atleticano. Mas com todo respeito”, declarou o mecenas alvinegro, em entrevista ao Superesportes. 

Menin garantiu que a rivalidade não interferiria em um patrocínio. “Temos que respeitar os patrocinadores, todo patrocinador para o esporte é bem-vindo. O esporte precisa de patrocínio para ficar grande. Vamos aplaudir os patrocinadores. O pessoal brinca com o Samuel, do Skank. O atleticano compra disco dele. É a mesma coisa que o atleticano deixar de comprar porque ele é cruzeirense. Ou então: ‘Ô Samuel, você não compra Galo na Veia, e a gente compra o seu disco’. Isso é brincadeira. Mas acho que os patrocinadores do esporte têm que ser aplaudidos”, complementou. 

O empresário também comentou sobre as dificuldades financeiras do Cruzeiro. Segundo Menin, o rival está fazendo o ‘dever de casa’ para se reestruturar. 

“Primeiro que o Cruzeiro é rival do Atlético, mas ainda bem que tem o Cruzeiro, porque a rivalidade é boa. Quanto a gente já ganhou com bilheteria? Isso é importante. Essa rivalidade é muito positiva, apesar de ser uma rivalidade. O Cruzeiro, infelizmente, está numa situação difícil, como o Atlético também estava, mas um pouco menos. O Cruzeiro tem que fazer o dever de casa - e acho que está fazendo. Não só o Cruzeiro, mas vários clubes do Brasil, inclusive o Atlético. Quando um faz, obriga o outro a fazer. Os clubes que estão devendo precisam fazer o dever de casa, precisam ajustar”, avaliou.