O Superesportes teve acesso aos detalhes do processo, divulgado inicialmente pela Rádio Itatiaia.
Associado do Cruzeiro e integrante do time de bocha há muitos anos, Gaúcho ganhou poder na gestão de Wagner Pires de Sá e ocupou diversos cargos. Foi assessor do ex-presidente e também era diretor da Sede Campestre, da Pampulha, e do Parque Esportivo do Barro Preto. Nos dois ambientes, tinha ainda a função de articular o apoio político para o mandatário e seu vice, Itair Machado.
Quando foi demitido, em janeiro do ano passado, Gaúcho tinha salário de R$ 25 mil.
Relembre:
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No processo, o montante mais substancial cobrado é de R$ 401.280,81. Refere-se a valores não pagos pelo clube no período em que Alexandre Comoretto ainda tinha vínculo empregatício e também débitos não incluídos no seu acerto rescisório.
Gaúcho cobra, por exemplo, salários atrasados (novembro e dezembro de 2019), aviso prévio, férias vencidas, 13º salário, multa de 40% sobre o saldo de FGTS e parcelas não recolhidas do Fundo de Garantia. O último item de suas cobranças é o convite do Churrascão: R$ 260 (atualizado para R$ 279,54).
Comoretto diz não ter condições de arcar com as custas judiciais por estar desempregado. Ele pede que os honorários, no valor de R$ 60.192,93, sejam pagos pelo Cruzeiro.
Comoretto diz não ter condições de arcar com as custas judiciais por estar desempregado. Ele pede que os honorários, no valor de R$ 60.192,93, sejam pagos pelo Cruzeiro.