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CRUZEIRO

Egídio aciona Cruzeiro na Justiça e cobra R$ 5,6 milhões

Acordo de 2020 previa que Raposa iniciasse pagamento de dívidas ao jogador no início de 2021; atleta alega que clube não cumpriu

Redação
Egídio aciona Cruzeiro na Justiça e cobra R$ 5,6 milhões - Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press O lateral-esquerdo Egídio, que deixou o Cruzeiro em 7 de janeiro de 2020, entrou com uma ação contra o clube na Justiça. O jogador cobra R$ 5.626.422,07 por salários atrasados, férias, 13° salário, premiações das temporadas 2018 e 2019 e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A informação foi antecipada pela Rádio Itatiaia  e confirmada pelo Superesportes.


 
No processo movido contra o Cruzeiro, Egídio alega que o rompimento de contrato de forma unilateral em 15 de janeiro de 2020 estava acompanhado de “obrigações financeiras” por parte do clube. No entanto, segundo o atleta, a Raposa não cumpriu com os vencimentos - mesmo tendo prazo de um ano para iniciar a quitar as dívidas.
 
“Ocorre que, ultrapassadas as datas previstas para pagamento – mesmo com uma carência de um ano por parte do trabalhador – não houve qualquer mínimo adimplemento por parte do Clube, razão pela qual move então o Reclamante a competente ação judicial”, é exposto em um trecho da ação.
 

Cobranças de Egídio ao Cruzeiro

 
  • 13° salário de 2019
  • Depósito do FGTS
  • Saldo de salário de setembro de 2019
  • Salários de outubro e novembro de 2019
  • 1/3 de férias (dezembro de 2019)
  • Férias proporcionais %2b 1/3
  • Premiações de 2018 e 2019
  • Cláusula compensatória desportiva
 
A conta total no acordo inicial alcançava os R$ 2,3 milhões. O valor seria quitado em 20 parcelas iguais, mensais e sucessivas de R$ 119.710,99. O Cruzeiro só começaria a pagar em 10 de janeiro de 2021 - um ano após a elaboração do acordo.


 
Ainda assim, não houve pagamento após a data estipulada. O Cruzeiro perdeu os descontos oferecidos no assentimento, e o valor foi corrigido para R$ 3.774.219,84.
 
Ainda conforme o jogador, a Raposa se comprometeu a quitar integralmente o valor em aberto do FGTS em até 18 meses. À época da assinatura do acordo, a quantia era de R$ 216.801,17. Com a atualização do montante, o valor chegou aos R$ 229.321,85.
 
Além das requisições já citadas, Egídio agora faz novas cobranças. O lateral-esquerdo espera receber pagamentos de multas dos artigos 467 e 477 da CLT e a quitação de honorários advocatícios.