No processo movido contra o Cruzeiro, Egídio alega que o rompimento de contrato de forma unilateral em 15 de janeiro de 2020 estava acompanhado de “obrigações financeiras” por parte do clube. No entanto, segundo o atleta, a Raposa não cumpriu com os vencimentos - mesmo tendo prazo de um ano para iniciar a quitar as dívidas.
“Ocorre que, ultrapassadas as datas previstas para pagamento – mesmo com uma carência de um ano por parte do trabalhador – não houve qualquer mínimo adimplemento por parte do Clube, razão pela qual move então o Reclamante a competente ação judicial”, é exposto em um trecho da ação.
Cobranças de Egídio ao Cruzeiro
- 13° salário de 2019
- Depósito do FGTS
- Saldo de salário de setembro de 2019
- Salários de outubro e novembro de 2019
- 1/3 de férias (dezembro de 2019)
- Férias proporcionais %2b 1/3
- Premiações de 2018 e 2019
- Cláusula compensatória desportiva
A conta total no acordo inicial alcançava os R$ 2,3 milhões. O valor seria quitado em 20 parcelas iguais, mensais e sucessivas de R$ 119.710,99. O Cruzeiro só começaria a pagar em 10 de janeiro de 2021 - um ano após a elaboração do acordo.
Ainda assim, não houve pagamento após a data estipulada. O Cruzeiro perdeu os descontos oferecidos no assentimento, e o valor foi corrigido para R$ 3.774.219,84.
Ainda conforme o jogador, a Raposa se comprometeu a quitar integralmente o valor em aberto do FGTS em até 18 meses. À época da assinatura do acordo, a quantia era de R$ 216.801,17. Com a atualização do montante, o valor chegou aos R$ 229.321,85.
Além das requisições já citadas, Egídio agora faz novas cobranças. O lateral-esquerdo espera receber pagamentos de multas dos artigos 467 e 477 da CLT e a quitação de honorários advocatícios.