O Cruzeiro foi condenado no processo movido pelo preparador físico Emerson Polimeno, demitido do clube em janeiro de 2020. A sentença foi proferida nesta sexta-feira (12) pela juíza Camila César Corrêa, da 7ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. O valor inicial é de R$100 mil.
Na decisão, a magistrada deferiu parcialmente as requisições e determinou que a Raposa quite o saldo de salário de novembro de 2019 e janeiro de 2020; aviso prévio indenizado de 33 dias; 13º salário de 2019 e 13º salário proporcional de 2020; e férias proporcionais de 2020.
O Cruzeiro terá de arcar também com premiações referentes à conquista da Copa do Brasil de 2018 (R$17 mil), à classificação na Copa Libertadores de 2019 (R$10 mil), à participação no Brasileirão de 2019 (R$1 mil) e ao título do Campeonato Mineiro de 2019 (R$20 mil).
A quantia de R$100 mil arbitrada à causa não é definitiva, já que um perito da Justiça precisa fazer o cálculo com base em documentos fornecidos pelos envolvidos (contracheques, extratos bancários, etc). Além disso, o departamento jurídico do clube pode recorrer ou propor um acordo ao profissional.
Na petição inicial, de 22 de agosto de 2020, Emerson Polimeno pleiteava cerca de R$314 mil. A defesa pediu para que a remuneração de R$20 mil fosse fixada em R$ 25.666,67 por causa dos acréscimos dos “bichos” (o que impactaria nas demais verbas trabalhistas), além de cobrar multas de R$70 mil. A Justiça não acatou esses argumentos.