O técnico Felipe Conceição viu evolução na primeira semana de trabalho no Cruzeiro, encerrada com a vitória por 1 a 0 sobre o Bolívar, da Bolívia, em jogo-treino realizado na manhã deste sábado, na Toca da Raposa II. O teste fez parte da preparação para a estreia no Campeonato Mineiro, contra o Uberlândia, às 16h30 do próximo sábado (27/2), no estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia.
“Após quatro dias de trabalho, implementamos uma filosofia nova, um trabalho novo. Isso demonstra que estamos no caminho certo. Tivemos evolução nesses quatro dias, mas temos muito trabalho pela frente. Vamos continuar trabalhando para que neste início de Mineiro a gente continue crescendo e encontre o padrão desejado”, declarou o treinador, ao canal oficial do Cruzeiro no YouTube.
No amistoso, Conceição esboçou a formação titular com Fábio; Raúl Cáceres, Manoel, Paulo e Alan Ruschel; Matheus Neris, Matheus Barbosa e Marcinho; William Pottker, Felipe Augusto e Rafael Sobis. Essa equipe não conseguiu balançar a rede do Bolívar. O gol da vitória foi anotado pelos reservas, em jogada iniciada por Thiago e concluída por Welinton, aos 42 minutos do segundo tempo.
Para Felipe Conceição, as dificuldades enfrentadas num primeiro momento são naturais, visto que o ritmo ideal só é adquirido no próprio jogo. A expectativa é que a equipe se torne cada vez mais intensa ao longo do Campeonato Mineiro.
“A gente adquire ritmo jogando. Mesmo com treinos intensos, ritmo de jogo é só no jogo. Usamos esses jogos-treinos para chegar o mais perto possível dos jogos e tornar a equipe cada vez mais intensa, com ritmo, para que a gente consiga, depois dos primeiros jogos, atingir um nível satisfatório para esse primeiro momento”.
Na etapa final da partida contra o Bolívar, o Cruzeiro atuou com Lucas França; Geovane, Guilherme Matos, Weverton e Matheus Pereira; Adriano, Jadson e Claudinho; Bruno José (Stênio), Airton (Welinton) e Thiago. Conceição falou da importância de oferecer as mesmas oportunidades aos atletas nos treinamentos, de modo que o grupo se torne equilibrado caso haja a necessidade de mudar alguma peça.
“Buscamos a coesão de todo o grupo para que tenhamos um grupo forte, e não apenas 10, 11 ou 12 atletas. Vamos ter uma mescla grande de jovens, de experientes que já estavam no elenco e de jogadores que estão chegando. Tudo isso estamos aproveitando para entregar, trazer coesão e principalmente para fazê-los entender cada vez mais o trabalho dentro de campo. Será fundamental nesse nosso ano”.