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Dirigente do Cruzeiro abre os olhos para o mercado sul-americano

André Mazzuco cita casos de Cano e Benítez, do Vasco, como exemplos

10/02/2021 08:02
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André Mazzuco vê boas opções no mercado sul-americano e cita Cano e Benítez como exemplos
foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

André Mazzuco vê boas opções no mercado sul-americano e cita Cano e Benítez como exemplos


Em processo de montagem da equipe para a temporada 2021, o Cruzeiro está atento não apenas ao mercado interno, mas também do exterior. O diretor de futebol celeste, André Mazzuco, disse que há boas opções de reforços fora do país, embora exista, por outro lado, a dificuldade com o valor do câmbio, já que a maior pate das transações é feita em dólar ou euros. 

André Mazzuco, em entrevista ao programa Bastidores, da Rádio Itatiaia, citou como exemplo o bem-sucedido processo de 'garimpagem' no mercado sul-americano feito quando ele estava à frente do futebol no Vasco. O dirigente foi responsável pela contratação do atacante Germán Cano e do meio-campo Benítez, ambos argentinos e que se transformaram em peças de destaque no grupo cruzmaltino.

Agora no Cruzeiro, Mazzuco disse que o clube estará atento a possibilidades no mercado, tanto do Brasil como de outros países sul-americanos. "O mercado sul-americano, realmente, é muito atrativo. Há diferenças de países, de ligas, mas são jogadores que alto índice de comprometimento e competitividade. Então, é um mercado que será importante olharmos com mais atenção e vamos fazer isso, seja agora ou ao longo da temporada", reiterou.

Ele frisou que o investimento feito pelo Vasco em jogadores como Germán Cano e Martín Benítez resultou em boas opções para agregar ao grupo. "No Vasco, fizemos um trabalho que gerou resultado importante com Cano, Benítez e outras situações. É um mercado que precisamos olhar com carinho e sempre vale a pena explorar esse mercado, pois temos boas oportunidades por lá", reforçou.

O problema, conforme o dirigente, é a desvalorização do real frente a moedas como dólar e euro. "A gente passa por um problema momentâneo, que é o câmbio, com a alta do dólar, do euro, enfim. Já não é mais tão tranquilo para você trazer jogador de fora. Mesmo que o salário não seja tão alto, em dólar fica mais de cinco vezes para nós aqui", comparou. 


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