. A diretoria celeste pretendia comercializar
. Por unanimidade, o Conselho Deliberativo da Raposa aprovou a negociação do espaço.
.
Agora, com a liberação, o Cruzeiro conversará com interessados em adquirir o imóvel de 9.500 m² de terreno e 6.500 m² de área construída em dois pavimentos. Os compradores poderão ajustar a forma de pagamento: à vista ou parcelado. A Rua das Canárias, no bairro Santa Branca, fica perto de pontos movimentados de Belo Horizonte, como a Avenida Pedro I, a Estação Pampulha e a Lagoa da Pampulha.
A substituição de penhora
foi possível graças ao acordo para parcelamento dos débitos do Cruzeiro com a União, em 23 de outubro de 2020. Após perder o
Profut e ficar com passivo de mais de R$330 milhões, o clube conseguiu desconto de 45%, caindo para cerca de
R$178 milhões. O prazo é de 145 meses (mais de 12 anos), sendo que no primeiro ano as prestações serão de R$350 mil. Depois, os valores aumentarão progressivamente.
Ainda existe pendência no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), sobre a qual o departamento jurídico se manifestará “em momento oportuno”. No site “Lista de Devedores”, a PGFN afirma que a dívida ativa do Cruzeiro é de R$22.092.744,34, sendo R$8.295.299,48 à Previdência, R$7.668.184,67 de FGTS e R$6.129.260,19 em “demais débitos tributários”.
Sede do Barro Preto
A possibilidade de penhora da sede do Barro Preto não será problema tão grave para o Cruzeiro, que pretende, nos próximos meses, transferir a sua administração para a WeWork, a maior empresa do mundo de escritórios compartilhados. São dois ambientes em Belo Horizonte: um no Boulevard Shopping e outro na rua Sergipe, número 1440, na Savassi. O clube estima economizar R$2 milhões por ano, além de faturar com o aluguel do prédio na Rua dos Timbiras.