“Eu vejo que o Cruzeiro precisa de ajudas externas no aspecto financeiro para que se possa corrigir certas dificuldades. Sem isso, provavelmente o Cruzeiro terá muito mais dificuldades do que teve neste ano (em 2020, na verdade). Eu acho, também, que o Cruzeiro, através da sua direção e das pessoas que aqui trabalham, deve ter um planejamento final, de como conseguir o acesso à Série A”, disse o treinador.
“Não podemos ter situação de perda de seis pontos novamente, não podemos ter uma situação de salário de dificuldades, como estamos vivendo. Ou todos se unem em prol de um ideal ou o Cruzeiro vai ter dificuldades de novo. É isso que eu posso fazer. É isso que eu posso ajudar. É isso que vou dizer a todo mundo. Se não tivermos pessoas envolvidas, com condições de ajudar o Cruzeiro no aspecto total financeiro, o Cruzeiro vai passar mais dificuldades ainda”, complementou.
Quando acertou com o Cruzeiro, em outubro de 2020, Felipão ouviu que parceiros estavam dispostos a ajudar na reconstrução do clube, que viu sua crise financeira ganhar contornos dramáticos após a gestão do ex-presidente Wagner Pires de Sá. Pedro Lourenço, do Supermercados BH, é uma espécie de mecenas da Raposa, mas tem indicado internamente que não assumirá o papel de “salvador da pátria”.