O primeiro passo é cortar custos. Mas não só. Se não for feito um planejamento robusto de recuperação, se não forem encontradas formas de financiamento que possibilitem ao clube se manter e quitar dívidas, a inevitável insolvência terá sido apenas postergada.
Não são poucos os desafios, ainda mais em meio à crise econômica provocada pela pandemia de COVID-19. Ainda que avacina já esteja entre nós, não se cogita a volta de público aos estádios antes do segundo semestre, na melhor das hipóteses.
Assim, as receitas devem continuar caindo, exigindo completa remodelação do grupo de jogadores. Dos melhores remunerados, só deve ficar quem aceitar receber dentro da realidade financeira da Raposa.
Também é preciso pacificar os ânimosna política cruzeirense. Não na base de conchavos e negociatas, mas com todas as correntes se juntando para recuperar a instituição. Os interesses pessoais podem esperar. O Cruzeiro, não.
Que as pessoas responsáveis por tomar decisões tenham tirado lições da péssima gestão de todos os setores neste último ano. E que o clube celeste volte ao bom caminho, ainda que demore alguns anos.