Felipão não garantiu a permanência no Cruzeiro para a próxima temporada. Questionado sobre o planejamento do clube após a vitória por 1 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, nesta sexta-feira, o treinador afirmou que necessita de uma “segurança muito maior” da direção do clube para dar sequência ao trabalho após a Série B.
“Eu tenho que me encontrar com o (André) Mazzuco (novo diretor de futebol), sentar e definir algumas situações que estou vivendo no Cruzeiro. Que o Cruzeiro vive. Situações que ele, como diretor de futebol, vai ter que dar uma segurança muito maior a uma série de perguntas que vamos fazer a ele”, disse o treinador.
Embora não tenha falado abertamente, um dos temas que mais preocupa Felipão e sua comissão técnica é o atraso de salário frequente da diretoria do Cruzeiro. O clube completou, nesta sexta-feira, três folhas e meia em atraso - metade dos vencimentos de outubro, novembro, 13º salário, além do mês de dezembro.
Em meados de dezembro, o treinador projetou que a situação ficasse praticamente toda resolvida até o fim daquele mês. O que acabou não acontecendo. O Cruzeiro até pagou parte do mês de setembro, que estava em atraso, e outra parte do mês de outubro, mas seguiu devendo a maior quantia dos vencimentos.
A maior esperança do Cruzeiro para acertar o que está em aberto com o grupo de jogadores é a venda de 50% dos direitos econômicos de Orejuela. Nos últimos dias, porém, o clube celeste desfez a negociação com o Grêmio, clube que o atleta defendeu em 2020, por ter recebido oferta melhor. Ainda não há data, no entanto, para que a transferência seja concretizada.