Na equipe paranaense, Mazzuco liderou conquistas de Taça BH, em 2010, com a equipe Sub-20; Copa Votorantim, em 2012, com a equipe Sub-15; e Dallas Cup, em 2002, com a equipe Sub-19. Depois, em janeiro de 2014, ele foi promovido ao departamento de futebol profissional do Coxa e permaneceu na função até dezembro de 2015.
Desde então, o novo executivo do Cruzeiro passou por cargos de direção em Red Bull Brasil (dez/15 a abr/17), Paysandu (abr/17 a ago/18), Paraná Clube (dez/18 a jun/19) e, por último, Vasco (jul/19 a dez/20).
No Vasco, a média de idade dos jogadores contratados foi de 26 anos - quatro, dos 17 reforços, tinham mais de 30 anos; outros dois, tinham 29. Já no Paraná, penúltimo clube de Mazzuco, foram pelo menos seis negócios envolvendo a chegada de jogadores com 30 anos ou mais no período em que o dirigente chefiou o departamento de futebol.
Essa característica de Mazzuco deverá agradar ao técnico Luiz Felipe Scolari. Em suas últimas entrevistas, diante da falta de bons resultados na Série B, o técnico tem destacado a necessidade da contratação de peças mais experientes para a próxima temporada. "Não sai da Série B só com camisa, sai com jogadores. Não sai só com meninos", disse. “Não pode ter 12 juniores", completou.
Vivendo crise financeira severa, especialmente após a administração caótica do ex-presidente Wagner Pires de Sá, o Cruzeiro precisará encontrar meios para aumentar o equilíbrio do elenco - trabalho já iniciado em 2020 -, mas reduzir o valor da folha de pagamento, uma vez que a tendência é que o clube siga na Série B do Campeonato Brasileiro na próxima temporada.
Também chamou atenção no último trabalho de Mazzuco apostas certeiras no mercado sul-americano. Pelo Vasco, ele liderou negociações envolvendo os colombianos Fredy Guarín e Gustavo Torres, além dos argentinos Germán Cano, Benítez e Leonardo Gil.