Em pé: Neco, Pedro Paulo, William, Procópio, Piazza e Raul; Agachados: Natal, Tostão, Evaldo, Dirceu Lopes e Hilton Oliveira. Título de 1966 no Mineirão colocou Cruzeiro definitivamente no patamar dos grandes clubes do futebol brasileiro (Foto: Arquivo/O Cruzeiro/Estado de Minas)
Dia 2 de janeiro de 2021. É tempo de os torcedores do Cruzeiro aquecerem seus corações e se esquecerem, por alguns instantes, das dificuldades do time na Série B. De reverenciar Tostão, Dirceu Lopes, Piazza, Zé Carlos, Palhinha, Joãozinho, Procópio, Alex, Marcelo Ramos, Sorín, Nonato, Ronaldo, Fábio, Dida, Raul e tantos outros ídolos que honraram a camisa estrelada. De conhecer a história de Niginho, Nininho, Ninão e Orlando - todos com o sobrenome Fantoni -, que contribuíram para o fortalecimento do clube desde os tempos de Palestra. De valorizar a instituição que abriu as portas para a inclusão de integrantes da classe trabalhadora de Belo Horizonte a uma modalidade desportiva até então elitizada.
Em cem anos, o Cruzeiro adorado e respeitado por milhões tem como maiores conquistas duas Copas Libertadores, quatro Campeonatos Brasileiros e seis Copas do Brasil. O time também ganhou 38 Campeonatos Mineiros, duas Supercopas Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, uma Copa Ouro, uma Copa Master, duas Copas Sul-Minas, uma Copa Centro-Oeste, um Supercampeonato Mineiro, duas Copas dos Campeões Mineiros, cinco Taças Minas Gerais e uma Copa Belo Horizonte. São, portanto, 68 títulos oficiais. Em 2009, a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) elegeu a Raposa o melhor clube brasileiro do século 20.
Para facilitar a leitura, o Superesportes dividiu a trajetória cruzeirense em 18 tópicos separados em três reportagens. Os seis primeiros tratam sobre a fundação do clube, a construção do estádio do Barro Preto, os primeiros títulos, a família Fantoni, a mudança de nome e a Raposa como mascote. Do sétimo ao 12º os temas são o período de jejum, a "era Mineirão", a conquista da América, as vacas magras, o surgimento do Fenômeno e a consolidação como clube copeiro. Por fim, o 13º ao último têm como assuntos a Tríplice Coroa, o tetra do Brasileiro, o hexa da Copa do Brasil, o rebaixamento, a Série B e o cenário da instituição para os próximos anos.
