Com 73,3% de aproveitamento na segunda passagem pelo Cruzeiro, Luiz Felipe Scolari afirma que a briga de momento na Série B é para se distanciar da zona de rebaixamento à terceira divisão. De acordo com o treinador, o grupo só poderá pensar em algo diferente quando somar entre 44 e 45 pontos. Na melhor das hipóteses, isso demoraria sete rodadas, visto que o time ainda segue na parte de baixo da classificação, com 24 em 21 jogos.
Após vencer Botafogo-SP (1 a 0) e empatar com o Guarani (3 a 3), o Cruzeiro volta a campo pela Série B na sexta-feira da outra semana (20), contra o Figueirense, às 21h30, no Mineirão. Em seguida, pegará Chapecoense (fora), Confiança (casa), América (fora), Brasil de Pelotas (casa), CRB (fora) e Vitória (fora). Se vencer todos os duelos, a equipe atingirá a meta de Felipão na 28ª rodada e provavelmente estará no páreo pelo retorno à primeira divisão.
Entretanto, a tarefa cruzeirense é bastante complicada. Prova disso foram os números do duelo contra o Guarani, nessa segunda-feira, no Mineirão. Além de ficar por três vezes à frente do placar, o adversário teve superioridade na posse de bola (56%) e em finalizações (20 a 17), ao passo que o time celeste, conforme admitido pelo próprio Scolari, buscou a igualdade na base da superação e da força de vontade.
Com 2,2% de chance de acesso, segundo o Departamento de Matemática da UFMG, a Raposa enxerga uma luz no fim do túnel para alcançar 43 pontos no returno da Série B e finalizar com 63 - campanha que garante 98,8% de probabilidade de promoção à primeira divisão.
O grande exemplo é o Avaí, que saiu da luta contra a queda e terminou a segunda divisão de 2016 como vice-campeão. Corinthians, Portuguesa, Goiás e Atlético-GO também deram show na segunda metade da competição e confirmaram seus respectivos títulos.
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