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'Espero que a arbitragem sofra punição', diz presidente do Cruzeiro após empate com Guarani

Sérgio Santos Rodrigues reclamou da expulsão de atacante William Pottker

Rafael Arruda
Sérgio Santos Rodrigues detonou atuação da arbitragem em Cruzeiro 3x3 Guarani - Foto: Alexandre Guzanshe/EM D.A Press
O presidente Sérgio Santos Rodrigues reclamou da atuação do árbitro Pathrice Wallace Corrêa Maia, do Rio de Janeiro, no empate do Cruzeiro com o Guarani, por 3 a 3, no Mineirão, pela 21ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O lance capital ocorreu aos 11 minutos do segundo tempo, quando o atacante William Pottker foi expulso por um suposto tapa no rosto do lateral-esquerdo Bidu. Imagens do SporTV mostraram que não houve falta do atacante celeste no jogador do Bugre.



“A gente sempre reflete muito antes de falar qualquer coisa e analisa o que as reportagens e a emissora que transmitiu o jogo têm falado. O que todo mundo manda para nós aqui, e revendo os lances, não pode acontecer o que aconteceu com o Cruzeiro dentro do Mineirão. Sou advogado, fui membro de Tribunal de Justiça Desportiva e não vou entrar no mérito, porque sei que se eu falar demais, o Tribunal me pune. Vou ficar calado”, disse Sérgio. 

“Agora, eu espero que a arbitragem que fez o que fez aqui sofra uma punição também pela CBF, porque a gente vê, ainda mais aqui (na Série B), que não tem VAR, e em jogos da Série A e da Copa do Brasil, com VAR, que no outro dia o clube vai lá reclamar e nada muda. Então as reclamações acontecem, todo mundo mostra o que está acontecendo, um péssimo nível de arbitragem de modo geral e as mudanças não ocorrem”, complementou, em pronunciamento na sala de imprensa do Gigante da Pampulha.

Na sequência do relato, o mandatário celeste mencionou a confusão entre atletas na descida para os vestiários. De acordo com Sérgio, um jogador do Guarani teria agredido o zagueiro Cacá, porém não houve nenhuma manifestação de advertência ou repreensão pela arbitragem. Já na volta para a etapa complementar, Pottker, que foi responsável pelo segundo gol cruzeirense, acabou levando o cartão vermelho por uma infração inexistente.



“Nosso protesto aqui é para isso. Não adianta falar que vou pegar avião, ir lá na CBF e levar o vídeo, todo mundo faz isso, a CBF viu o jogo também, tenho certeza.  A detentora dos direitos de transmissão já falou de forma clara como não poderia ter ocorrido a expulsão do nosso atacante, que já tinha feito um gol. No próprio intervalo teve confusão por falta de domínio do que aconteceu, o Cacá foi praticamente agredido, e nada foi feito, o jogador saiu provocando e nada foi feito. Depois, obviamente, esse lance capital”.

No fim da declaração, Sérgio Santos Rodrigues reiterou o pedido à Confederação Brasileira de Futebol para que Pathrice Wallace Corrêa Maia e os assistentes Silbert Faria Sisquim e Thiago Rosa de Oliveira sejam penalizados em virtude dos erros cometidos em Belo Horizonte. 

“Nosso protesto aqui, público já, o pedido é esse. Não vou falar demais, pois serei punido pelo STJD se falar demais. Mas espero que quem fez o que fez com o Cruzeiro aqui também seja punido e que nunca mais venha aqui para fazer esse tipo de coisa que fez hoje. Fica aqui o nosso protesto para que a Comissão de Arbitragem da CBF assista o que foi feito aqui hoje e que a punição devida seja dada a quem praticou o que praticou aqui”.



Com o empate por 3 a 3 diante do Guarani, o Cruzeiro chegou a 24 pontos na Série B e se manteve em 15º lugar. A equipe só voltará a campo no dia 20 de novembro (sexta-feira), às 21h30, contra o Figueirense, no Mineirão.