De acordo com nota divulgada pelo Cruzeiro, o clube agora poderá quitar sua dívida com a União em 145 vezes. Nos primeiros 12 meses, serão faturadas parcelas mensais de R$ 350 mil. Após o período, os valores serão progressivos.
Na negociação, os descontos foram estipulados individualmente para cada dívida ativa, de acordo com a natureza do débito, a data de sua constituição e a possibilidade do pagamento. No âmbito previdenciário, a redução chegou a 53,65%; nos demais débitos, foi de até 62,44%.
O acordo suspende o curso de 33 processos e recursos judiciais, que juntos demandavam do clube o pagamento de aproximadamente R$ 100 milhões.
Segundo o Cruzeiro, esta medida "soluciona de forma definitiva grandes impasses como a discussão sobre a reinclusão do Clube no PROFUT, a questão dos bloqueios judiciais existentes na Execução Fiscal, em que a justiça determinou bloqueio, em 2019, de parte dos valores referentes venda do atleta Arrascaeta, e o impasse entre o Clube, a União e a Minas Arena, sendo possível a homologação definitiva de acordo".
Desta forma, também fica resolvido o bloqueio existente no imóvel Campestre II, o que possibilitará a sua comercialização.
O presidente Sérgio Rodrigues celebrou o acordo. "No balanço deste ano, a gente já tira R$ 156 milhões [nesta conta, o presidente coloca parte do dinheiro da venda de Arrascaeta, que fica com a PGFN], reforçando o nosso compromisso de resolver os problemas do Cruzeiro de longo prazo. Com muita satisfação venho trazer essa notícia, cumprimento nosso corpo jurídico, o doutor João Paulo, os procuradores da Fazenda, que sempre nos receberam muito bem e, após diversas reuniões, conseguimos chegar a este acordo, que é bom para todo mundo", salientou.
O presidente Sérgio Rodrigues celebrou o acordo. "No balanço deste ano, a gente já tira R$ 156 milhões [nesta conta, o presidente coloca parte do dinheiro da venda de Arrascaeta, que fica com a PGFN], reforçando o nosso compromisso de resolver os problemas do Cruzeiro de longo prazo. Com muita satisfação venho trazer essa notícia, cumprimento nosso corpo jurídico, o doutor João Paulo, os procuradores da Fazenda, que sempre nos receberam muito bem e, após diversas reuniões, conseguimos chegar a este acordo, que é bom para todo mundo", salientou.
Em nota, o coordenador-geral de Estratégia de Recuperação de Créditos da PGFN, João Henrique Grognet, também destacou o acordo.
"(Foi uma) equalização de um passivo que se arrastava por um bom tempo, mas que por conta da transação, regulamentada com a lei entregue pelo Congresso Nacional, as partes conseguiram chegar a um bom termo”.