O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, admitiu que trabalha com um possível cenário de permanência do time na Série B do Campeonato Brasileiro na próxima temporada. Questionado sobre os três caminhos que a Raposa pode tomar – retornar à Série A, permanecer na B ou cair para a Série C – o dirigente celeste afirmou que não pensa na queda, mas que é possível que o time não volte à primeira divisão em 2021.
“A gente trabalha com dois cenários. Não acredito que o elenco do Cruzeiro seja correspondente... Ainda mais pegando a segunda parte da competição, quando a gente sabe que muitas equipes ficam desgastadas. E que nossa pontuação não é de estar onde estamos. Começamos com uma perda extra-campo, que não foi da nossa gestão. A campanha do Cruzeiro, se mantida fosse, com o percentual de aproveitamento, já seria fora da Série C”, disse Sérgio Rodrigues em entrevista ao programa Seleção Sportv desta terça-feira.
Ele completou. “Sabemos que hoje subir para a A é difícil, mas não impossível. Cito internamente sempre o exemplo do América, que ano passado virou o turno na zona de rebaixamento. Trabalhamos jogo a jogo, mas se isso não acontecer, temos que estar bem preparados para a Série B e estar planejado para isso, adequando o orçamento para o faturamento que o clube vai ter”.
Após o empate em 0 a 0 com o Juventude, no Mineirão, na última sexta-feira, o Cruzeiro encerrou a 16ª rodada da Série B com 13 pontos. A Raposa ocupa a vice-lanterna da competição, 14 pontos atrás da Ponte Preta, quarta colocada.
Segundo o Departamento de Matemática da UFMG, o Cruzeiro tem menos de 1% de chance de acesso à elite do futebol na próxima temporada. Já a probabilidade de queda é de 54%.
Ele completou. “Sabemos que hoje subir para a A é difícil, mas não impossível. Cito internamente sempre o exemplo do América, que ano passado virou o turno na zona de rebaixamento. Trabalhamos jogo a jogo, mas se isso não acontecer, temos que estar bem preparados para a Série B e estar planejado para isso, adequando o orçamento para o faturamento que o clube vai ter”.
Após o empate em 0 a 0 com o Juventude, no Mineirão, na última sexta-feira, o Cruzeiro encerrou a 16ª rodada da Série B com 13 pontos. A Raposa ocupa a vice-lanterna da competição, 14 pontos atrás da Ponte Preta, quarta colocada.
Segundo o Departamento de Matemática da UFMG, o Cruzeiro tem menos de 1% de chance de acesso à elite do futebol na próxima temporada. Já a probabilidade de queda é de 54%.
Respaldo total a Felipão
A chegada do técnico Luiz Felipe Scolari é considerada pela torcida celeste como a tábua de salvação para evitar que o time tenha que passar mais de um ano na segunda divisão. E mesmo diante do histórico imediatista do futebol brasileiro – inclusive do Cruzeiro, que demitiu Enderson Moreira com 12 jogos e Ney Franco após apenas sete – ele afirmou que Felipão terá ‘respaldo total’ e permanecerá no cargo mesmo diante de eventuais resultados ruins no começo do trabalho.“A conversa, quando a gente vai pegar uma pessoa da envergadura do Felipão é essa. Por isso a gente fala do projeto, que eu fiz questão de ir pessoalmente mostrar para ele que o respaldo é total. Fazemos um planejamento muito maior e queremos ter o Felipão aqui. O contrato vai até 2022, meu mandato até 2023. A gente queria tê-lo agora, pelo menos para o centenário, para podermos planejar. Se não der agora, subir ano que vem para tê-lo na Série A em 2022. Ele vai ter o respaldo total da diretoria e, tenho certeza, da torcida também. A aceitação dele foi praticamente 99%. Só não foi 100% porque ninguém é unanimidade”, disse o presidente do Cruzeiro.
Anunciado pelo Cruzeiro na última quinta-feira, Scolari comandou seu primeiro treino na Toca da Raposa II nessa segunda. Ele estreia à frente do time estrelado nesta terça, às 21h30, contra o Operário-PR, pela 17ª rodada da Série B, no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa, no Paraná.