O Cruzeiro improvisou o zagueiro Ramon como volante no empate por 0 a 0 com o Juventude, sexta-feira, no Mineirão, pela 16ª rodada da Série B. O técnico interino Célio Lúcio justificou a opção pelo camisa 4 à necessidade de dar uma proteção maior à defesa, que demonstrou vulnerabilidade em compromissos anteriores na competição.
“O Ramon nós trabalhamos a semana toda. A gente está precisando de um volante com mais pegada, que dá uma proteção maior à zaga, aquele volante de Série B que quase todas as equipes têm. E eu não tinha outro. Então, como o Ramon já jogou de volante, eu fiz essa opção colocando o Jadsom pelo lado e o Régis do outro lado. Jogamos praticamente o jogo todo com os três”.
Ramon não avançou tanto, porém foi seguro na retaguarda e até se encarregou de sair com a bola para a intermediária do campo de ataque. Segundo o SofaScore, o índice em passes certos do jogador chegou a 91% (42 em 46).
Ele também ganhou três duelos no chão, efetuou dois desarmes e uma interceptação, além de quase fazer um gol de cabeça, aos 27min da etapa final - o goleiro Marcelo Carné se esticou no canto direito para espalmar. Aos 34min, o atleta alegou cansaço e pediu substiuição. Jadson entrou em seu lugar.
Ele também ganhou três duelos no chão, efetuou dois desarmes e uma interceptação, além de quase fazer um gol de cabeça, aos 27min da etapa final - o goleiro Marcelo Carné se esticou no canto direito para espalmar. Aos 34min, o atleta alegou cansaço e pediu substiuição. Jadson entrou em seu lugar.
Agora, a continuidade de Ramon como volante dependerá da avaliação do técnico Luiz Felipe Scolari, que vai comandar treino nesta segunda-feira, em Curitiba, e definirá a escalação para enfrentar o Operário pela 17ª rodada da Série B. A partida está marcada para 21h30 de terça-feira, no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa (PR).
Ainda que Felipão queira manter Ramon no meio-campo, dificilmente irá fazê-lo diante do Operário, pois Manoel testou positivo para a COVID-19 e será desfalque por pelo menos 10 dias. Com isso, o zagueiro de 25 anos deve ser utilizado na função de origem ao lado de Cacá, com o jovem Paulo, de 18, como opção no banco de reservas.
Ainda que Felipão queira manter Ramon no meio-campo, dificilmente irá fazê-lo diante do Operário, pois Manoel testou positivo para a COVID-19 e será desfalque por pelo menos 10 dias. Com isso, o zagueiro de 25 anos deve ser utilizado na função de origem ao lado de Cacá, com o jovem Paulo, de 18, como opção no banco de reservas.
"Cabeça de área"
Scolari é apreciador do popular "cabeça de área". No trabalho recente pelo Palmeiras, entre julho de 2018 e setembro de 2019, o treinador contribuiu de maneira significativa para o crescimento de Thiago Santos, ex-América, notabilizado por ser um “carrapato” na marcação dos adversários.
“É aquele jogador que todo técnico adora. Tem espírito, vontade, dedicação. Onde eu colocá-lo para jogar, ele aceita e procura fazer aquilo que lhe é determinado. Ele sabe das suas limitações e supera essas limitações com qualidade. Elé é um jogador que pode entrar em qualquer momento, em qualquer posição e preenche os requisitos que a gente quer”, disse o treinador, em entrevista no dia 3 de novembro de 2018.
Como também se encaixa em um perfil versátil, Ramon poderá ganhar pontos com Luiz Felipe Scolari, visto que os volantes Jadsom Silva, Jadson, Filipe Machado e Adriano não são tão eficazes no combate. O elenco ainda tem Henrique e Jean (que atuou com o treinador no Verdão), ambos no departamento médico por causa de lesões no joelho.
Em busca das melhores alternativas no elenco para sair da zona de rebaixamento (19º, com 13 pontos), o Cruzeiro ainda sonha em se aproximar do G4. Segundo o Departamento de Matemática da UFMG, a campanha que provavelmente garantirá o acesso girará em torno de 62 a 63 pontos. Logo, a equipe de Felipão necessita de 75% de aproveitamento (49 a 50 pontos) nas 22 rodadas restantes para retornar à elite do Brasileirão.
Em busca das melhores alternativas no elenco para sair da zona de rebaixamento (19º, com 13 pontos), o Cruzeiro ainda sonha em se aproximar do G4. Segundo o Departamento de Matemática da UFMG, a campanha que provavelmente garantirá o acesso girará em torno de 62 a 63 pontos. Logo, a equipe de Felipão necessita de 75% de aproveitamento (49 a 50 pontos) nas 22 rodadas restantes para retornar à elite do Brasileirão.