Luiz Felipe Scolari volta ao Cruzeiro 19 anos após concluir a primeira passagem pelo clube. Jogador importante para o técnico gaúcho no trabalho do começo deste século, o ex-volante Ricardinho destacou pontos fortes do comandante e o que pode ser mais importante no momento atual da equipe.
Campeão da Copa Sul-Minas de 2001 pelo clube, Felipão participou da caminhada vitoriosa de muitos jogadores do Cruzeiro e, em 2020, assume o time em uma condição bastante distinta da encontrada anteriormente.
Para Ricardinho, a forma de o treinador lidar com o grupo é diferencial. O ídolo celeste contextualizou o momento do time neste ano, com os maus resultados na Série B do Campeonato Brasileiro, e relembrou a capacidade de reação de Felipão.
"O Cruzeiro fez a melhor opção possível no momento. Além de ser um técnico respeitado e conceituado, a maneira que ele trabalha mexe muito com o psicológico dos jogadores. É preciso gerar confiança neles e ele vai motivá-los. É um treinador muito bom em alcançar metas e ganhar pontos", detalhou o ex-jogador, que conquistou 15 títulos pelo Cruzeiro e marcou 46 gols em 441 partidas.
O rebaixamento para a Série B em 2019 e uma série de más atuações em 2020 levaram o Cruzeiro a contar com quatro treinadores diferentes em uma mesma temporada. Antes de Felipão, Adilson Batista, Enderson Moreira e Ney Franco foram demitidos do clube neste ano.
Ricardinho aprovou a contratação do novo comandante, mas ponderou que as mudanças não serão imediatas.
"É preciso gerar confiança nos jogadores. Muitos deles são jovens, não têm experiência com a camisa do Cruzeiro. Não vai acontecer da noite para o dia. Os jogadores vão sentir a diferença (no trabalho com Felipão) aos poucos", ressalta Ricardinho.
Felipão treinou o Cruzeiro entre 2000 e 2001; posteriormente, o comandante assumiu a Seleção Brasileira - Foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press
O cenário extracampo do Cruzeiro conta com páginas recentes de grande impacto. Das mudanças na presidência e na direção do clube aos problemas financeiros, a equipe celeste vive momentos de grande transformação desde 2019.
A situação, que pode afetar no desempenho da equipe, não preocupa Ricardinho em vista do trabalho com Felipão.
"Quando a gente trabalhou junto, o Cruzeiro vivia outro momento, mas sempre soubemos que ele trabalharia para melhorar o rendimento. Ele faz tudo para melhorar dentro de campo e consegue blindar o elenco do extracampo", ressaltou.
Ricardinho também destacou o momento atual do Cruzeiro, com o que vê como necessário para que o clube retorne à elite do futebol nacional. Jogador celeste entre 1994 e 2002, além de uma segunda passagem em 2007, o ex-camisa 8 pensa em crescimento dentro do campo como primeira mostra de reação.
"É necessário fazer um planejamento. Não sei se o time vai ter força para subir (à Série A) neste ano, mas planejando bem o próximo ano, tem tudo para voltar ao que era. Precisa dar sinais de melhora, começando dentro de campo. Depois, o extracampo, com parte financeira complicada", destacou.
O ex-meio-campista ainda relembrou participação do empresário Pedro Lourenço, proprietário da rede Supermercados BH, que tem feito investimentos em algumas contratações para o clube neste ano.
"Tenho visto reportagens e o Pedrinho ajudando o Cruzeiro. Tem gente querendo ajudar. Tem que dar sinais de melhora e tudo vai acontecer, dentro e fora de campo", concluiu.
Campeão da Copa Sul-Minas de 2001 pelo clube, Felipão participou da caminhada vitoriosa de muitos jogadores do Cruzeiro e, em 2020, assume o time em uma condição bastante distinta da encontrada anteriormente.
Para Ricardinho, a forma de o treinador lidar com o grupo é diferencial. O ídolo celeste contextualizou o momento do time neste ano, com os maus resultados na Série B do Campeonato Brasileiro, e relembrou a capacidade de reação de Felipão.
"O Cruzeiro fez a melhor opção possível no momento. Além de ser um técnico respeitado e conceituado, a maneira que ele trabalha mexe muito com o psicológico dos jogadores. É preciso gerar confiança neles e ele vai motivá-los. É um treinador muito bom em alcançar metas e ganhar pontos", detalhou o ex-jogador, que conquistou 15 títulos pelo Cruzeiro e marcou 46 gols em 441 partidas.
Momento de instabilidade
O rebaixamento para a Série B em 2019 e uma série de más atuações em 2020 levaram o Cruzeiro a contar com quatro treinadores diferentes em uma mesma temporada. Antes de Felipão, Adilson Batista, Enderson Moreira e Ney Franco foram demitidos do clube neste ano.
Ricardinho aprovou a contratação do novo comandante, mas ponderou que as mudanças não serão imediatas.
"É preciso gerar confiança nos jogadores. Muitos deles são jovens, não têm experiência com a camisa do Cruzeiro. Não vai acontecer da noite para o dia. Os jogadores vão sentir a diferença (no trabalho com Felipão) aos poucos", ressalta Ricardinho.
Extracampo no Cruzeiro
O cenário extracampo do Cruzeiro conta com páginas recentes de grande impacto. Das mudanças na presidência e na direção do clube aos problemas financeiros, a equipe celeste vive momentos de grande transformação desde 2019.
A situação, que pode afetar no desempenho da equipe, não preocupa Ricardinho em vista do trabalho com Felipão.
"Quando a gente trabalhou junto, o Cruzeiro vivia outro momento, mas sempre soubemos que ele trabalharia para melhorar o rendimento. Ele faz tudo para melhorar dentro de campo e consegue blindar o elenco do extracampo", ressaltou.
Futuro do clube
Ricardinho também destacou o momento atual do Cruzeiro, com o que vê como necessário para que o clube retorne à elite do futebol nacional. Jogador celeste entre 1994 e 2002, além de uma segunda passagem em 2007, o ex-camisa 8 pensa em crescimento dentro do campo como primeira mostra de reação.
"É necessário fazer um planejamento. Não sei se o time vai ter força para subir (à Série A) neste ano, mas planejando bem o próximo ano, tem tudo para voltar ao que era. Precisa dar sinais de melhora, começando dentro de campo. Depois, o extracampo, com parte financeira complicada", destacou.
O ex-meio-campista ainda relembrou participação do empresário Pedro Lourenço, proprietário da rede Supermercados BH, que tem feito investimentos em algumas contratações para o clube neste ano.
"Tenho visto reportagens e o Pedrinho ajudando o Cruzeiro. Tem gente querendo ajudar. Tem que dar sinais de melhora e tudo vai acontecer, dentro e fora de campo", concluiu.
Felipão pelo Cruzeiro
Em 9 de julho de 2000, a diretoria celeste confirmou publicamente que Felipão substituiria Marco Aurélio no comando da equipe. O técnico gaúcho ficou à frente do time em 75 partidas. Foram 40 vitórias, 23 empates e 12 derrotas - um aproveitamento de 63,5% dos pontos disputados.
O ponto alto da trajetória do treinador de 71 anos no Cruzeiro foi em 2001, com o título da Copa Sul-Minas. A equipe teve uma campanha irretocável, com direito a eliminação do rival Atlético na semifinal. A campanha invicta foi coroada com duas vitórias sobre o Coritiba na final.
Em junho daquele ano, Felipão encerrou a primeira passagem pelo Cruzeiro. O gaúcho, à época com 52 anos, aceitou o desafio de treinar a Seleção Brasileira e foi liberado pelo clube celeste. Na amarelinha, o treinador conquistou o pentacampeonato da Copa do Mundo de 2002, vencendo todos os sete jogos da competição.
Números de Felipão pelo clube
2000: 38 jogos, 18 vitórias, 13 empates e 7 derrotas (58,77% de aproveitamento)
2001: 37 jogos, 22 vitórias, 10 empates e 5 derrotas (68,47% de aproveitamento)