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No dia 19 de agosto, o Cruzeiro fechou acordo e conseguiu reduzir a dívida a 1 milhão de euros (R$ 6,27 milhões). A quantia seria parcelada em dez vezes de 100 mil euros (R$ 627 mil) até 30 de maio de 2021. Por ter crédito com o Zorya, o grupo Alik Football Management, da Estônia, é quem receberia o dinheiro.
Na expectativa de homologar o acordo e se livrar de mais um processo, a diretoria cruzeirense foi surpreendida com a conduta do Zorya, que questionou a autenticidade do documento e afirmou que a assinatura do dirigente Stanislav Oganov era falsa.
Em sua defesa, o Cruzeiro argumentou que recebeu as correspondências no e-mail cadastrado pelo Zorya no sistema de registros de transferências da Fifa (TMS). Além disso, o ex-CEO do clube da Ucrânia, Sergey Rafailov, confirmou a existência de créditos em favor do Alik Football Management.
A Raposa está confiante de que reverterá a penalidade, seja por mudança de decisão da Fifa ou efeito suspensivo na Corte Arbitral do Esporte (CAS). Todavia, se essas duas possibilidades se arrastarem por muito tempo, o presidente Sérgio Santos Rodrigues tentará buscar o dinheiro junto a parceiros para encerrar a dívida.
Caso obtenha sucesso em alguma das opções, o Cruzeiro poderá registrar não somente Angulo, mas outros reforços que porventura estiverem em pauta. A diretoria admitiu a necessidade de contratar um lateral-esquerdo, visto que Giovanni e João Lucas não conseguiram jogar bem até aqui.
Essa é a segunda passagem de Angulo pela Toca. O colombiano de 21 anos chegou a atuar na vitória por 3 a 0 sobre a URT, pela 10ª rodada do Campeonato Mineiro, porém teve o retorno solicitado pelo Palmeiras. Sem chances no Verdão e diante do grande interesse do Cruzeiro, o ponta-direita pediu para ser liberado e voltou a Belo Horizonte.