“A gente já vem conversando com o empresário do Renato Kayzer e precisamos chegar em um acordo. Infelizmente, a pedida inicial para renovação é muito alta, fora do padrão não só do Cruzeiro, mas diante da realidade de qualquer clube. A gente sabe que neste ano ele performou bem no Atlético-GO, mas precisa ser algo dentro da realidade. Se a gente não fizer, a gente tentar algo bom para o Cruzeiro e para o atleta”, disse o mandatário durante entrevista coletiva virtual nesta sexta.
Um dos negócios interessantes para o Cruzeiro poderá ser a transferência dos direitos econômicos do jogador antes do fim do contrato. De acordo com a Gazeta Esportiva, o Santos é um dos interessados no atacante e estaria disposto a negociar para tê-lo imediatamente.
Isso, é claro, também dependeria de um acordo com o Atlético-GO, que tem vínculo com o jogador até dezembro e uma opção de compra com valores fixados. De acordo com o presidente do Dragão, Adson Batista, a única cláusula que permite a saída precoce do jogador é em caso de uma oferta de 500 mil euros (cerca de R$ 3,2 milhões). Os goianos ainda poderiam igualar as cifras.
De acordo com a Gazeta, o Peixe pensa em fazer uma composição nos direitos econômicos, com o Cruzeiro mantendo parte do ‘passe’ para tentar viabilizar um lucro no futuro. Outra hipótese seria a de envolver jogadores em possível troca.
Ao Superesportes, no fim de agosto, um dos empresários de Kayser, Anderson Fransiscon, confirmou que existem conversas com outros clubes sobre o atacante. “Existem conversas com outros clubes sobre Kayzer, até porque é um jogador que tem se destacado. É atacante, faz bastante gols”, disse
Kayzer foi contratado pelo Cruzeiro em abril de 2018, ainda pela gestão do ex-presidente Wagner Pires de Sá, depois de se destacar pelo Tupi no Campeonato Mineiro daquele ano. Na oportunidade, o então diretor de futebol, Marcelo Djian, afirmou que o clube assinaria contrato por cinco temporadas, até o fim de 2022. Na CBF, porém, a Raposa registrou vínculo apenas até março de 2021.