“Estou muito triste, como todo cruzeirense, mas não acho que é a hora de desistir do Cruzeiro, de abandonar o Cruzeiro ou tomar medidas extremas. Ontem fomos injustiçados. Os números mostram isso, a partida mostra isso. Primeiro tempo dominante, chances claras perdidas. No segundo tempo voltamos um pouco mais devagar, mas não voltamos mal. Tomamos um gol de bola na área, como vários que temos tomado, de um descuido ou outro. Não é falha sistêmica de defesa. Ontem tivemos uma melhora”, analisou.
Sérgio também foi questionado especificamente sobre a permanência de Enderson Moreira. “A gente não tem uma análise específica, de ter que fazer x pontos ou y pontos. A gente conversa com o grupo para ver se o trabalho está melhorando, se está evoluindo. Eu acho que tem que ter uma melhora de jogo. Ontem tivemos uma melhora. Os números mostram. Ontem foi um acidente”, disse.
“Temos duas partidas em casa, depois uma fora e mais duas em casa, então temos uma sequência pela frente. A troca pode não ser o principal (...) Não existe essa métrica de que se perder vai ser (demitido), se não perder não vai ser. Vai depender do jogo e de como o elenco está reagindo”, avisou Sérgio Rodrigues.
Com a derrota para o Brasil de Pelotas, o Cruzeiro encerrou a 7ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro na 16ª colocação, uma acima da zona de rebaixamento. Embora tenha vencido três jogos e empatado outro, o time celeste soma apenas quatro pontos, uma vez que precisou pagar seis por uma punição aplicada pela Fifa.
A chance de reabilitação no torneio nacional será na próxima segunda-feira, quando o Cruzeiro recebe o CRB, às 20h, no Mineirão. O time celeste reencontrará os alagoanos 12 dias depois do empate por 1 a 1, pela Copa do Brasil, que causou a eliminação dos mineiros no torneio mata-mata. Na partida de ida, realizada em março, a Raposa havia sido derrotada por 2 a 0 no Gigante da Pampulha.