A primeira derrota na “Era Enderson”, diante da Chapecoense, em casa, deve servir para o Cruzeiro crescer no restante da temporada. Ainda no começo de trabalho, lembrando que boa parte foi atípica devido a pandemia de COVID-19, o treinador merece voto de confiança, principalmente por a equipe estar em formação.
Leia também:
Leia também:
Prova disso é que diante do time catarinense houve a estreia do atacante Arthur Caíke. E nesta semana foram confirmados dois novos reforços: o lateral-direito Daniel Guedes, de 26 anos, e o atacante Aírton, de 21, que chegam para brigar por posição no time titular.
Porém, é preciso cobrar melhor postura dos que estão sendo mandados a campo. A falta de força coletiva para pressionar o adversário no jogo desta quinta-feira deixa todos os cruzeirenses preocupados, inclusive por o time estar jogando em seus domínios – a torcida faz falta, mas o maior conhecimento do Mineirão deveria fazer alguma diferença.
Igualmente deixa o torcedor cabreiro que algumas das peças principais não tenha funcionado. Casos do lateral-esquerdo Giovanni, do volante Ariel Cabral e do atacante Marcelo Moreno, que nem longe lembra o goleador implacável de outros tempos. O que não se pode é cobrar em demasia dos jovens, os menos culpados por tudo que o clube está passando e que, em boa medida, são a chave para que os melhores dias voltem, tanto na parte esportiva quanto financeira.