Reforço do Cruzeiro para a Série B do Campeonato Brasileiro, Arthur Caike se apresentou para a torcida nesta quinta-feira, em entrevista ao canal oficial do clube no YouTube. Ao fazer uma autoavaliação, o jogador considerou como pontos fortes de seu futebol os chutes de média e longa distância, especialmente em cobranças de falta, e o cabeceio. Ele espera colocar em prática as duas qualidades para fazer gols pelo time celeste, ao qual foi emprestado pelo Al-Shabab, da Arábia Saudita, até 31 de janeiro de 2021 - data de encerramento da segunda divisão nacional.
“Velocidade, técnica, bom passe, bom chute. Não sou tão alto, mas sempre saem gols de cabeça. O pessoal brincava comigo: ‘você, desse tamanhinho, consegue fazer tanto gol de cabeça assim? É pelo posicionamento também. A bola parada também, nos últimos anos tenho feito alguns gols de falta. Isso com muito treinamento”, disse.
Arthur conta que começou a se aprimorar nas cobranças de falta há cinco anos. “Passei a treinar mais em 2015, quando estive jogando a Série B pelo Atlético-GO. Lá fiz um gol de falta. Depois fui aperfeiçoando. Com os treinamentos, vamos melhorando a cada vez”.
No Brasileirão de 2018, o atacante fez três gols de falta pela Chapecoense. Um deles foi no empate por 3 a 3 com o Atlético, em 2 de junho de 2018, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Ele finalizou a cerca de seis metros da meia-lua, no ângulo direito de Victor, e anotou o segundo tento catarinense no Independência, em Belo Horizonte.
Os outros dois gols nesse fundamento na Série A de 2018 foram na quarta rodada, no empate por 1 a 1 com o Paraná, em Chapecó (bola no ângulo direito, semelhante ao gol contra o Atlético); e outro na sétima rodada, na derrota por 3 a 1 para o Fluminense, no Rio de Janeiro (bola baixa, ao lado da barreira, no canto esquerdo).
No Bahia, clube anterior ao Cruzeiro, Arthur marcou dois dos nove gols (54 jogos) em tiros livres de média e longa distância: o primeiro na vitória por 1 a 0 sobre o CSA, pela 17ª rodada do Brasileirão de 2019, e o segundo no empate por 1 a 1 com o Palmeiras, pela 33ª rodada.
O perfil CruzeiroStats no Twitter evidenciou o bom aproveitamento de Arthur Caike em faltas com base em dados do SofaScore. De 2016 a 2020, o reforço celeste converteu cinco de 29 cobranças. Otero, do Atlético, também somou cinco gols, mas em 77 tentativas. Já Nenê, do Fluminense, fez três gols em 27 oportunidades.
A administração devastadora do ex-presidente Wagner Pires de Sá teve grande peso no rebaixamento do Cruzeiro à Série B. Com dívidas que ultrapassam a casa de R$ 800 milhões e inúmeros credores, o time tenta se reerguer em 2020 apoiado pelo peso da camisa, o histórico copeiro e o amor da torcida. É justamente a trajetória quase centenária da agremiação que motivou Arthur Caike a aceitar a proposta sem pensar duas vezes.
“Quando surgiu a primeira conversa com o empresário sobre a possibilidade de vir jogar no Cruzeiro, já fiquei muito feliz em poder vestir essa camisa, de um dos maiores vencedores do Brasil, e o maior vencedor aqui de Minas. Pela história que tem o Cruzeiro, estou muito feliz por vestir essa camisa”, frisou o atacante, que utilizou a expressão “gigante do futebol” para enaltecer o Cruzeiro.
O último jogo oficial de Arthur Caike foi no dia 14 de março, quando o Bahia, ao qual esteve emprestado de fevereiro de 2019 a junho de 2020, enfrentou o América de Natal, pela fase de grupos da Copa do Nordeste. O apoiador entrou no lugar de Clayson, aos 21 minutos do segundo tempo, e deu passe para Juninho Capixaba marcar o segundo gol tricolor (2 a 0).
Assim como todos os atletas do futebol brasileiro, Arthur Caike teve a sequência prejudicada pela paralisação das competições, em 15 de março, por causa da pandemia do novo coronavírus no país. Por isso, pretende cuidar da parte física, a fim de evitar risco de sofrer lesão em um eventual retorno "apressado" aos gramados.
“Gigante do futebol”
A administração devastadora do ex-presidente Wagner Pires de Sá teve grande peso no rebaixamento do Cruzeiro à Série B. Com dívidas que ultrapassam a casa de R$ 800 milhões e inúmeros credores, o time tenta se reerguer em 2020 apoiado pelo peso da camisa, o histórico copeiro e o amor da torcida. É justamente a trajetória quase centenária da agremiação que motivou Arthur Caike a aceitar a proposta sem pensar duas vezes.
“Quando surgiu a primeira conversa com o empresário sobre a possibilidade de vir jogar no Cruzeiro, já fiquei muito feliz em poder vestir essa camisa, de um dos maiores vencedores do Brasil, e o maior vencedor aqui de Minas. Pela história que tem o Cruzeiro, estou muito feliz por vestir essa camisa”, frisou o atacante, que utilizou a expressão “gigante do futebol” para enaltecer o Cruzeiro.
“É um gigante do futebol, que vive um momento diferente dos demais que estão na Série A. Mas é um time que, com o elenco que tem hoje, conta com grandes jogadores. Na hora de aceitar aqui, não tive nem que pensar. Não tenho meu pai, mas minha mãe acompanha muito e ficou feliz de eu vir para cá aceitar esse desafio. Se Deus quiser dará tudo certo”.
Quando jogará?
O último jogo oficial de Arthur Caike foi no dia 14 de março, quando o Bahia, ao qual esteve emprestado de fevereiro de 2019 a junho de 2020, enfrentou o América de Natal, pela fase de grupos da Copa do Nordeste. O apoiador entrou no lugar de Clayson, aos 21 minutos do segundo tempo, e deu passe para Juninho Capixaba marcar o segundo gol tricolor (2 a 0).
“Quando acabou meu contrato com o Bahia, fiquei treinando por 15 dias com um personal nessa parte de fortalecimento e trabalhos específicos que fazia no clube. Quando fui para Curitiba, onde moro, procurei um profissional para trabalhar a parte de força. Até conversei com o Edy (Carlos, preparador físico) e o próprio Enderson. Essa parte de força eu trabalhei bastante. A gente tem a ansiedade de querer jogar, mas precisamos nos preparar bem para evitar qualquer tipo de lesão. Não quero arriscar ir para uma partida e ficar de fora por um, dois ou três meses”.