Depois de vencer o Guarani por 3 a 2, nessa terça-feira, em Campinas, o Cruzeiro agora se prepara para o duelo contra o Figueirense, no domingo, às 16h, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
O Figueira ainda não venceu na Segunda Divisão. Na primeira rodada, o time de Santa Catarina perdeu para o Operário por 3 a 1, em Ponta Grossa, no Paraná. Nessa terça, empatou em casa por 0 a 0 com o Vitória.
Na tabela, o Figueirense ocupa a 16ª posição, com 1 ponto - clique aqui e veja a classificação. Apesar de ter duas vitórias, o Cruzeiro tem 0 ponto na tabela, já que iniciou a competição com seis pontos negativos devido a uma punição na Fifa pelo não pagamento de 850 mil euros (R$ 5,4 milhões) da contratação por empréstimo do volante Denílson, em julho de 2016, ao Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos.
Jogadores conhecidos
Dos atletas do Figueirense, dois são conhecidos nacionalmente por atuações em grandes clubes. Com passagens por São Paulo e Vasco, o goleiro Sidão é titular do time de Santa Catarina.
Outro que tem carreira em clubes de ponta é o volante Arouca, que atuou por Fluminense, São Paulo, Palmeiras, Santos e Atlético. Ele foi reserva no empate com o Vitória.
"O Arouca no banco é opção, uma escolha nossa. Achamos que o Geovane se adaptou bem aos treinamentos, ele vinha jogando e conseguiu fazer um bom jogo. O Arouca é um atleta do plantel, vem trabalhando forte e vai ajudar a gente na sequência", disse o auxiliar técnico, Raul Cabral, após o jogo dessa terça.
Técnico com COVID-19
O treinador Márcio Coelho não comandou o Figueirense contra o Vitória e ficará de fora também do duelo contra o Cruzeiro. Nessa terça, a diretoria do clube informou que ele testou positivo para a COVID-19.
"O técnico Márcio Coelho apresentou resultado positivo para a COVID-19 e cumprirá o período de quarentena recomendado pelos órgãos de saúde, sendo monitorado e acompanhado pelo Departamento Médico do Figueirense. O auxiliar Raul Cabral comanda o time alvinegro nas próximas partidas", informou o Figueirense, em nota.
Clube-empresa
Em 2019, o Figueirense quase foi rebaixado à terceira divisão ao terminar a Série B de 2019 em 16º lugar, com 41 pontos, dois a mais que os quatro times que caíram: Londrina, São Bento, Criciúma e Vila Nova.
A má campanha da equipe catarinense ocorreu em meio a uma tentativa frustrada de se tornar clube-empresa. A Elephant S/A, que administrou a instituição de março a setembro, atrasou salários dos jogadores e provocou grave crise interna.
Em 20 de agosto de 2019, os jogadores do Figueirense se recusaram a entrar em campo contra o Cuiabá, pela rodada 17 da Série B, em razão de pendências em salários, direitos de imagem e FGTS. O time acabou derrotado por WO (3x0).
Pressionado, o Conselho Deliberativo comunicou a rescisão de contrato com a Elephant em 19 de setembro. Com isso, evitou-se o risco de novo WO, que, conforme o regulamento da CBF, decretaria a exclusão do Figueirense da Série B.