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Médico comemora índice 'quase zero' de lesões na intertemporada do Cruzeiro

Patrick Brey, já recuperado, foi o único caso de contusão na pandemia

Redação
Médico Sérgio Campolina destaca êxito no controle de lesões no grupo - Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Além de se preocupar com a COVID-19, o Cruzeiro tomou precauções com o lado físico dos jogadores nos treinos ao longo da pandemia. O objetivo de amenizar o risco de lesões no grupo foi alcançado, já que o único caso ocorreu com o lateral-esquerdo Patrick Brey, que teve estiramento no tornozelo esquerdo e se recuperou em duas semanas. O médico Sérgio Campolina comemorou o bom trabalho em conjunto com a comissão técnica no sentido de preservar ao máximo os atletas de contusões na fase de treinamentos.



Sérgio Campolina admitiu que alguns problemas ocorridos no começo da temporada, antes da paralisação com a pandemia, ligaram o sinal de alerta no departamento médico.  “Tivemos preocupação com a prevenção, no começo do ano isso ficou um pouco a desejar, então nós pegamos forte em relação a isso e o resultado veio. Vamos entrar nessa fase de jogos sem nenhuma baixa dentro do grupo. Não é uma fase fácil, mas felizmente essa intertemporada está com final positivo, já que não tivemos lesões graves, ou mesmo lesões intermediárias”, declarou, em entrevista à Rádio Itatiaia.

O médico destacou o trabalho bem-sucedido em conjunto com a comissão técnica desde a chegada de Enderson Moreira, durante a pandemia. A estratégia traçada se refletiu em campo, com o grupo todo à disposição do treinador. “O que observamos é que o grupo entrou bem para esse retorno às atividades esportivas, fizemos controle de carga, houve afinidade com a comissão técnica do Enderson, todos vieram para somar muito ao nosso pensamento. Houve uma sintonia muito grande e isso ajudou muito”, enfatizou.

A uma semana da volta dos jogos – o Cruzeiro enfrenta a URT no domingo, dia 26, às 19h, no Mineirão, pelo Estadual -, Campolina disse que os atletas foram muito bem preparados visando a um retorno seguro, tanto no aspecto clínico como físico. “Só tivemos uma entorse de tornozelo do Patrick Brey, que mesmo assim em duas semanas ele já estava de volta às atividades e teve uma recuperação muito satisfatória. A preocupação existiu e a gente teve um cuidado grande, foram oito semanas para nove semanas. E não tivemos nenhuma baixa importante dentro do grupo”, comentou.