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Cruzeiro e Edilson chegam a acordo, e CBF registra rescisão de contrato

Lateral-direito está livre para acertar transferência para outro clube

Redação
Edilson chegou a acordo com o Cruzeiro para rescisão de contrato - Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro
Cruzeiro e Edilson chegaram a um acordo para a rescisão do contrato que iria até dezembro. O fim do vínculo já foi registrado pelo Boletim Informativo Diário (BID), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no início da tarde desta sexta-feira. O lateral-direito aceitou receber valores que tinha em aberto com a Raposa a partir de meados de 2021. 


Jogador e clube iniciaram as negociações ainda no início de junho, quando foi oficializado que o lateral-direito, assim como o meio-campista Robinho, não estavam nos planos para a sequência da temporada. O Avaí, adversário da Raposa na Série B do Campeonato Brasileiro, é um dos clubes interessados em Edilson.

Robinho e Edilson faziam parte do grupo de jogadores que tinham remunerações acima do “teto” de R$ 150 mil estipulado pelo conselho gestor no início da temporada. Assim como o goleiro Fábio, o zagueiro Leo e o volante Ariel Cabral, eles aceitaram receber dentro dos limites orçamentários do Cruzeiro, com a diferença sendo parcelada em 20 vezes a partir de abril de 2021. O lateral-direito tinha salário de R$ 500 mil

BID, da CBF, registrou rescisão de Edilson em publicação desta sexta - Foto: Reprodução Contratado ao Grêmio em negociação que envolveu os meias Alisson e Thonny Anderson, no início de 2018, Edilson não conseguiu cair nas graças dos torcedores. Apesar de ter se sagrado campeão da Copa do Brasil e do Campeonato Mineiro (2018 e 2019), o lateral-direito alternou bons e maus momentos, sendo por várias vezes substituído em sua posição pelo volante Lucas Romero. Com a camisa celeste, anotou três gols em 75 jogos.



No Campeonato Brasileiro de 2019, Robinho e Edilson ficaram marcados pela péssima campanha que decretou o inédito rebaixamento celeste à segunda divisão. O Cruzeiro terminou o Campeonato Brasileiro em 17º lugar, com 36 pontos (sete vitórias, 15 empates e 16 derrotas), e encerrou um ano manchado por suspeitas de corrupção na administração do ex-presidente Wagner Pires de Sá. De acordo com o balanço financeiro divulgado pelo clube, foi contabilizado um déficit de R$ 394 milhões na temporada passada.