O Cruzeiro espera definir, nas próximas horas, a contratação do lateral-esquerdo Giovanni, de 31 anos, do Bahia. As negociações avançaram nos últimos dias e até o jogador já vive a expectativa de um acerto iminente com a equipe celeste.
Em entrevista ao Superesportes, Giovanni revelou uma conversa com o técnico Enderson Moreira, que o comandou no América em 2017 e 2018, e admitiu o desejo de fazer parte da reconstrução da Raposa na Série B do Campeonato Brasileiro.
Em entrevista ao Superesportes, Giovanni revelou uma conversa com o técnico Enderson Moreira, que o comandou no América em 2017 e 2018, e admitiu o desejo de fazer parte da reconstrução da Raposa na Série B do Campeonato Brasileiro.
“Conversei com o Enderson no início da pandemia, temos uma amizade, trabalhamos junto, ele é um cara muito gente boa. Ele perguntou da minha lesão, como eu estava, queria saber. Foi basicamente isso. Depois eu voltei aos treinos, já estou 100%, e nos últimos dias a negociação esquentou”, disse.
“Estou na expectativa para que as coisas caminhem. Conversei com meu empresário, há o interesse, vai ter uma reunião até amanhã do Deivid (coordenador técnico do Cruzeiro) com o pessoal do Bahia. Estamos na expectativa para que se resolva o quanto antes”, complementou.
“Estou na expectativa para que as coisas caminhem. Conversei com meu empresário, há o interesse, vai ter uma reunião até amanhã do Deivid (coordenador técnico do Cruzeiro) com o pessoal do Bahia. Estamos na expectativa para que se resolva o quanto antes”, complementou.
A informação sobre a proximidade da transferência do jogador para o clube mineiro foi divulgada inicialmente pela Rádio Itatiaia e confirmada pelo Superesportes.
Giovanni tem contrato com o Bahia até 31 de julho. O Cruzeiro buscará, nas próximas horas, uma liberação imediata do jogador, ainda que o técnico Roger Machado sinalize o interesse de mantê-lo visando ao reinício do calendário do futebol brasileiro.
A tendência é que o Cruzeiro assine um contrato com o atleta pelo menos até o fim de 2021. Irmão de Emerson Palmieri, do Chelsea, da Inglaterra, Giovanni iniciou a carreira no Noroeste, do interior de São Paulo, e passou por equipes como Botafogo-SP, Guaratinguetá-SP e Criciúma, antes de chegar ao Fluminense, em 2015.
Em maio de 2017, ele foi contratado pelo América por indicação de Enderson Moreira. O lateral disputou 17 jogos na Série B e marcou dois gols - vitórias sobre ABC, no Independência (1 a 0), pela 34ª rodada, e Figueirense, no Orlando Scarpelli (2 a 1), pela 35ª rodada. Os resultados tiveram peso importante para o time conquistar o título da segunda divisão nacional, com 73 pontos, dois a mais que o vice-campeão Internacional.
Em 2018, Giovanni defendeu o Coelho em toda a temporada e conseguiu, mais uma vez, repetir a fama de lateral artilheiro. Em 35 jogos, marcou cinco gols - dois no Mineiro e três no Brasileiro. Em 2019, ele disputou 20 partidas - dez pela Ponte Preta (Paulista, Copa do Brasil e Série B) e dez a serviço do Bahia (Série A).
O Cruzeiro não comenta negociações que não estejam concretizadas. A reportagem procurou o executivo de futebol do Bahia, Diego Cerri, e também o presidente do Tricolor, Guilherme Bellintani. Nenhum dos dois atendeu aos telefonemas, assim como Jean Neto e Guilherme Miranda, empresários de Giovanni.
Giovanni tem contrato com o Bahia até 31 de julho. O Cruzeiro buscará, nas próximas horas, uma liberação imediata do jogador, ainda que o técnico Roger Machado sinalize o interesse de mantê-lo visando ao reinício do calendário do futebol brasileiro.
A tendência é que o Cruzeiro assine um contrato com o atleta pelo menos até o fim de 2021. Irmão de Emerson Palmieri, do Chelsea, da Inglaterra, Giovanni iniciou a carreira no Noroeste, do interior de São Paulo, e passou por equipes como Botafogo-SP, Guaratinguetá-SP e Criciúma, antes de chegar ao Fluminense, em 2015.
Em maio de 2017, ele foi contratado pelo América por indicação de Enderson Moreira. O lateral disputou 17 jogos na Série B e marcou dois gols - vitórias sobre ABC, no Independência (1 a 0), pela 34ª rodada, e Figueirense, no Orlando Scarpelli (2 a 1), pela 35ª rodada. Os resultados tiveram peso importante para o time conquistar o título da segunda divisão nacional, com 73 pontos, dois a mais que o vice-campeão Internacional.
Em 2018, Giovanni defendeu o Coelho em toda a temporada e conseguiu, mais uma vez, repetir a fama de lateral artilheiro. Em 35 jogos, marcou cinco gols - dois no Mineiro e três no Brasileiro. Em 2019, ele disputou 20 partidas - dez pela Ponte Preta (Paulista, Copa do Brasil e Série B) e dez a serviço do Bahia (Série A).
O Cruzeiro não comenta negociações que não estejam concretizadas. A reportagem procurou o executivo de futebol do Bahia, Diego Cerri, e também o presidente do Tricolor, Guilherme Bellintani. Nenhum dos dois atendeu aos telefonemas, assim como Jean Neto e Guilherme Miranda, empresários de Giovanni.
Veja os principais pontos da entrevista com Giovanni:
Oportunidade no Cruzeiro
"Vejo como uma oportunidade de participar da reestruturação. Se concretizar, ficaria muito feliz porque é um momento que creio que vai ficar marcado na história. Ficou marcando negativamente antes, mas vai ser um reinício para uma história grandiosa do clube. Fazer parte disso, quem tiver no meio, vai ficar marcado no coração dos torcedores. Para mim, seria muito importante"
Lesão no tornozelo em novembro de 2019
“Foi em novembro do ano passado, faltavam sete rodadas para o fim do Brasileiro. Tive um rompimento no tendão de aquiles durante um treinamento. Mas estou 100%, já voltei aos treinos, coletivo, treino com bola, todos os trabalhos que me dão condição de sair. Meu contrato com o Bahia está no fim, então hoje eu me encontro apto. Aqui teria o reinício dos jogos na próxima semana, o Roger me perguntou se contava comigo pela logística de jogos intensa e eu em fim de contrato, mas eu disse que não teria problema. Mas isso prova que as condições físicas e técnicas estão sem problemas. Mas claro que a situação do Cruzeiro, eu espero que caminhe para a gente tocar nossa vida”
Características em campo
“Sou um jogador bastante tático. O futebol se transformou muito nisso, ocupações de espaço. Me dei bem com o Enderson por isso. Temos estilos bem definidos, cada um sabe o que tem de ser feito, eu tenho esse poder ofensivo de chegar na área. O Enderson sempre me deu essa liberdade, foi um ponto alto da minha passagem no América. Fiz gols importantes, inclusive o do acesso no ano em que fomos campeões. A liberdade é uma situação boa, principalmente no jogo aéreo. Espero provar isso dentro de campo no Cruzeiro”
Passagem pelo Bahia
“Cheguei após a Copa América no Bahia. O titular era o Moisés, a equipe estava muito bem encaixada, é muito mais difícil você entrar em um time já encaixado, com titulares definidos. Eu vim para brigar pela posição, porque não tinha um reserva imediato. Eu cheguei e, nos primeiros jogos estive bem, o Moisés caiu de rendimento, eu joguei até algumas partidas no meio, como terceiro homem de meio-campo, eu lembro de um jogo contra o Flamengo em que fui muito elogiado. Mas, depois disso, o Roger retornou com o Moisés e ficamos alternando. Depois, veio a lesão. A lesão me tirou por muito tempo, abriu espaço para outros. Meu contrato também entrou na reta final, depois veio a pandemia, tudo isso acabou atrapalhando. Futebol é muito rápido, fechou uma lacuna aqui e espero ter oportunidade no Cruzeiro para mostrar meu futebol”