O Cruzeiro recebeu, nesta quinta-feira, mais uma ordem de pagamento das dívidas que são cobradas na Fifa. Desta vez, o clube foi avisado de que precisará quitar, até 20 de agosto, um débito de 674.500 dólares (cerca de R$3,59 milhões na cotação atual) com o Independiente del Valle, do Equador, pela compra dos direitos econômicos do zagueiro Caicedo, em 2016.
Assim como as dívidas com o Zorya-UCR, por Willian, e com o Tigres-MEX, por Rafael Sobis, o Cruzeiro é cobrado pelos equatorianos em dois processos distintos. A fatia que terá de ser paga até agosto ao Independiente del Valle é apenas a primeira. A segunda, em valores sem atualização monetária e juros, é de cerca de 1,2 milhão de dólares (cerca de R$ 6,3 milhões).
Caicedo foi contratado na administração Gilvan de Pinho Tavares, em dezembro de 2016. O clube se comprometeu a pagar 1,8 milhão de dólares em 60% dos seus direitos econômicos. Pelo Cruzeiro, o equatoriano atuou em apenas 24 partidas, não marcou gols e levou quatro cartões amarelos. Ele rescindiu seu contrato, de forma amigável, em 1º de agosto de 2018.
Nesta quinta-feira, durante a live transmitida pelos canais oficiais do clube, o presidente Sérgio Santos Rodrigues também deu notícias sobre os processos na Fifa. Ele garantiu que o Cruzeiro já pagou, durante sua gestão, R$ 20,7 milhões dos débitos cobrados na entidade máxima do futebol. Em nota, o clube detalhou que “os valores, com todas as taxas e impostos incluídos, se referem às ações do Zorya-UCR (Willian Bigode), Unión Florida-ARG (Ramón Ábila) e Tigres-MEX (Rafael Sobis)”.
O Cruzeiro manteve em sigilo os valores que desembolsou para quitar dívidas por Ramón Ábila e Rafael Sobis, com Unión Florida, da Argentina, e Tigres, do México, respectivamente. Até aqui, o único número divulgado foi do montante depositado ao Zorya, da Ucrânia, por Willian Bigode. Na primeira ação, o clube pagou cerca de 600 mil euros (R$ 3,5 milhões aproximadamente).
No caso de Willian, hoje no Palmeiras, ainda há cerca de 1 milhão de euros (R$ 6 milhões aproximadamente) que são discutidos nos tribunais da Fifa. A tendência é que a Raposa precise fazer o pagamento do restante do valor no segundo semestre de 2020.