
“Tive oportunidade de ir para o Coritiba jogar a Série B e o Paranaense. Foi um bom campeonato, pude jogar alguns jogos e pegar a confiança do técnico do Coritiba. Acabei fazendo muitos jogos no ano na Série B. Cresci como jogador e como pessoa, o clube é muito bom, os profissionais de lá me receberam bem e no fim fomos coroados com o acesso à Série A”.
No Coritiba, Brey atuou tanto na posição de origem, a lateral esquerda, quanto no meio-campo. De 24 jogos que participou na temporada, 17 foram na Série B, competição na qual o Coxa alcançou o terceiro lugar, com 66 pontos, e subiu à primeira divisão.
A versatilidade é um dos trunfos de Patrick na briga por uma vaga entre os titulares do Cruzeiro. “Sempre fui lateral-esquerdo, mas como sou ofensivo, muitos dos treinadores com quem trabalhei me colocaram para jogar na frente. Creio que com o tempo fui me adaptando cada vez mais a atuar avançado, como ponta e como meia. Hoje, onde precisar, vou ajudar o time ao máximo”.
No dia a dia de treinos na Toca da Raposa, ele espera impressionar o técnico Enderson Moreira, com quem trabalha pela primeira vez na carreira. “Sempre estamos treinando para mostrar o melhor e a capacidade de futebol que temos. Tenho certeza de que será uma disputa muito sadia”.
Aos 23 anos, Patrick Brey tem contrato com o Cruzeiro até abril de 2021. Há uma cláusula que permite ao clube estender o vínculo por mais dois anos. As outras opções na lateral esquerda são João Lucas, bastante contestado pelos torcedores, e Rafael Santos. O diretor de futebol Ricardo Drubscky já admitiu publicamente a necessidade de reforçar o setor.