Derrotado pelo comerciante Paulo César Pedrosa por dez votos na eleição para a presidência do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, o empresário Giovanni Baroni garante que não partirá dele iniciativa para judicializar o pleito.
Em contato com o Superesportes, Baroni disse que o clube não aguenta mais uma briga jurídica neste momento.
"O Cruzeiro não aguenta isso. Isso seria acabar com o clube. De mim não sairá ação na qual o maior prejudicado será o Cruzeiro", afirmou.
A eleição para a presidência do Conselho Deliberativo do Cruzeiro foi decidida voto a voto. No fim, graças a urna na qual estavam os votos dos reintegrados pela Justiça após exclusão do Conselho Deliberativo, Paulo César Pedrosa venceu o pleito.
Na urna cinco, Paulo Pedrosa recebeu 20 votos a mais que Baroni. Antes da contagem desta urna, Pedrosa estava em terceiro lugar.
Até o fim da urna quatro, a parcial era a seguinte:
Giovanni Baroni: 97 votos
Paulo Sifuentes: 90 votos
Paulo Pedrosa: 87 votos
Luiz Carlos Rodrigues: 35 votos
Os números da urna 5 definiram a eleição:
Paulo Pedrosa: 25 votos (número final: 112 votos)
Giovanni Baroni: 5 votos (número final: 102 votos)
Paulo Sifuentes: 9 votos (número final: 99 votos)
Luiz Carlos Rodrigues: 4 votos (número final: 35 votos)
A urna 5 também recebeu outros votos. “Os votos dos que conseguiram o direito na Justiça estavam na urna 5. Assim como votos de outros conselheiros também”, afirmou o presidente da Comissão Eleitoral do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares.
Justiça
Caso ação na Justiça consiga anular o retorno dos 30 conselheiros excluídos pelo clube, o resultado da eleição pode ser contestado judicialmente, conforme apurou a reportagem.
Se a eleição for judicializada, não apenas Paulo Pedrosa terá sua vitória ameaçada como também Sérgio Santos Rodrigues. De acordo com uma fonte ouvida, os dois pleitos seriam invalidados. Contudo, não há nenhum movimento neste sentido dentro do clube.