Presidente da Comissão Eleitoral do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares revelou ao Superesportes que os votos dos conselheiros que foram reintegrados pela Justiça após terem sido expulsos do Conselho Deliberativo foram coletados na urna 5, a que deu vitória a Paulo César Pedrosa na pleito para presidência do órgão, nesta quinta-feira.
No entanto, Gilvan alertou que não só esse votos foram colhidos na urna 5. “Os votos dos que conseguiram o direito na Justiça estavam na urna 5. Assim como votos de outros conselheiros também”, afirmou o ex-presidente do clube, cerca de uma hora depois da divulgação dos resultados finais.
Até o fim da urna quatro, a parcial era a seguinte:
- Paulo Pedrosa: 87 votos
- Giovanni Baroni: 97 votos
- Paulo Sifuentes: 90 votos
- Luiz Carlos Rodrigues: 35 votos
Os números da urna 5, que definiram a eleição:
- Paulo Pedrosa: 25 votos (número final: 112 votos)
- Giovanni Baroni: 5 votos (número final: 102 votos)
- Paulo Sifuentes: 9 votos (número final: 99 votos)
- Luiz Carlos Rodrigues: 4 votos (número final: 35 votos)
A eleição do Cruzeiro, que também definiu Sérgio Santos Rodrigues como novo presidente, foi marcada por disputas judiciais. Isso porque 29 dos 30 associados expulsos do Conselho pelo presidente interino, José Dalai Rocha, conseguiram restabelecer a condição de conselheiro por meio de uma liminar da Justiça.
Questionado se há possibilidade de mudança de resultado, caso a Justiça entenda no futuro que os conselheiros podem ser expulsos, Gilvan disse não acreditar na hipótese. “A decisão da Justiça pode mudar. Mas hoje, aqui, não tínhamos outra forma. A decisão determinou a reintegração dos conselheiros. Teria que fazer nova eleição, não vejo como isso acontecer. Não foi uma deliberação da comissão eleitoral”, reforçou.